ROTEIRO DE ATIVIDADES DE HISTÓRIA E ARTE 9º ANO

ARTE

FOTOGRAFIA, GRAFITE, ESCULTURA, ARTE PÚBLICA

MOMENTO 1 – RODA DA CONVERSA

Olá, alunos! No roteiro anterior, vimos alguns conceitos sobre os objetos de conhecimento que serão trabalhados nesta situação de aprendizagem. Exemplo: fotografia, grafite, escultura, intervenção artística, arte pública e outras modalidades da arte pública contemporânea. E, depois de ver esses conceitos, realizamos uma sondagem. Na atividade dessa semana, é importante destacar para os estudantes que a cidade é um lugar em contínuo movimento e transformação. Os artistas renomados buscam, nos espaços públicos, um campo para desenvolver e expor suas propostas, suas ideias por meio da Arte. Após essa conversa inicial, iremos analisar algumas imagens que abordam fotografia, grafite, escultura, intervenção e arte pública contemporânea de artistas brasileiros e estrangeiros, para que possam apreciar e analisar os objetos de conhecimento que serão abordados nesta Situação de Aprendizagem.

                                                                                            Bons estudos!

MOMENTO 2- APRECIAÇÃO (ADAPTAÇÃO)

 “Meteoro”(1967/1968), escultura em mármore branco, feita pelo escultor e professor Bruno Giorgi (Mococa SP 1905 – Rio de Janeiro RJ 1993). Localizada em frente ao Palácio do Itamaraty, no lago do edifício do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília. O estilo de Bruno Giorgi atravessou diversas fases. Simplificando-se cada vez mais, evoluiu do realismo para as grandes formas estilizadas.

ESCULTURA ALEGÓRICA

A escultura alegórica refere-se a esculturas que simbolizam e particularmente personificam ideias abstratas como na alegoria.

 GRAFITE ESTÊNCIL -É uma técnica usada para aplicar um desenho ou ilustração que pode representar um número, letra, símbolo tipográfico ou qualquer outra forma ou imagem figurativa ou abstrata, através da aplicação de tinta, aerossol ou não, através do corte ou perfuração em papel ou acetato. Resultando em uma prancha com o preenchimento do desenho vazado por onde passará a tinta. O estêncil obtido é usado para imprimir imagens sobre inúmeras superfícies, do cimento ao tecido de uma roupa.

GRAFITE 3D: Desenhos concebidos a partir de várias ideias visuais de profundidade, sem contornos. Exige domínio técnico do grafiteiro na combinação de cores e formas.

INTERVENÇÃO URBANA- GRAFITE-MUDANO Embora muito variadas, as intervenções não são difíceis de serem definidas. Elas são ações organizadas por artistas ou coletivos de artistas que visam transmitir uma determinada mensagem, geralmente com um tom questionador sobre a nossa vida, sociedade e cotidiano. Para fazer isso, esses artistas utilizam intervenções visuais nos mais variados espaços públicos. Além do tom de protesto, essas artes podem ser usadas com caráter educativo, filosófico, reflexivo ou apenas para mudar a paisagem de determinado local, sempre tentando despertar a atenção de quem trafega pelo ambiente. 

INTERVENÇÃO URBANA -STICKERS

Os stickers são aqueles adesivos facilmente encontrados nas ruas de grandes cidades e fazem parte da cultura underground. Eles podem ser autocolantes impressos em vinil ou em formato lambe-lambe, quando é necessário aplicar com uma espécie de cola caseira. Populares na cultura de rua, este tipo de intervenção é considerado uma modalidade da arte urbana, ao lado de outras manifestações como grafite e estêncil, por exemplo.

FOTOGRAFIA DOCUMENTAL

A fotografia documental é um gênero da fotografia que trabalha no registro cultural ou artístico de um momento, em oposição à publicidade ou o jornalismo.    É o ramo mais pessoal da fotografia contemporânea.

FOTOGRAFIA DE RUA

Rua do Recife é eleita a 3ª mais bonita do mundo A fotografia de rua, também chamada às vezes de fotografia espontânea, é a fotografia com o objetivo de expressão ou investigação artística, feita através de encontros não programados e aleatórios em locais públicos.

A FONTE MULTIMÍDIA

A fonte multimídia instalada no lago do Parque Ibirapuera presta homenagem à história da cidade de São Paulo.    A instalação conta com projeção de imagens, músicas, luzes e jatos d’água para contar um pouco da história da cidade.

HISTÓRIA

Tema/Título da AtividadeRepublica velha
ATIVIDADES PROPOSTAS-
1º Momento: Analisar a manchete
2º Momento: Apresente o texto, imagens, tabelas…

República Velha

HISTÓRIA DO BRASIL

República Velha, também conhecida como Primeira República, foi um período da história brasileira que se estendeu de 1889 a 1930 e ficou marcado pela força das oligarquias.

República Velha é o período da história do nosso país que se estendeu de 1889 a 1930. Os marcos que estipulam o início e o fim desse período são a Proclamação da República e a Revolução de 1930. Esse período é mais conhecido entre os historiadores como Primeira República, por se tratar do primeiro período da República no Brasil.

Resumo

→ A República Velha é chamada pelos historiadores de Primeira República.

→ Esse período foi iniciado com a Proclamação da República, que fez com que Deodoro da Fonseca assumisse a presidência.

→ O período de 1889 a 1894 é também conhecido como República da Espada.

→ A República Velha contou, ao todo, com treze presidentes e com outros dois que não puderam assumir a presidência.

→ O mandonismo, clientelismo e coronelismo são características importantes desse período.

→ A política dos governadores e a política do café com leite foram práticas importantes do arranjo político das oligarquias.

→ O Brasil experimentou um avanço industrial embrionário nesse período, que resultou no nascimento do movimento operário no país.

→ A desigualdade social e a política corrupta desse período motivaram revoltas em diversas partes do país.

→ A Revolução de 1930 foi o acontecimento que precipitou o fim desse período e inaugurou a Era Vargas.

Contexto histórico

A República Velha iniciou-se em 1889, quando aconteceu a Proclamação da República, no dia 15 de novembro. Esse acontecimento iniciou-se pela manhã do dia citado quando os militares liderados pelo marechal Deodoro da Fonseca derrubaram o Visconde de Ouro Preto do Gabinete Ministerial. Na sequência do dia, José do Patrocínio, vereador no Rio de Janeiro, proclamou a República.

Após a Proclamação da República, Deodoro da Fonseca foi escolhido como presidente provisório. Em 1891, o marechal foi eleito presidente do Brasil para um mandato de quatro anos, mas renunciou ao cargo e foi sucedido pelo seu vice, o marechal Floriano Peixoto, que permaneceu no cargo até o ano de 1894. Esse período de 1889 a 1894, em que o país foi governado por dois presidentes militares, é conhecido como República da Espada.

Presidentes da República Velha

Ao todo, a República Velha estendeu-se de 1889 a 1930 e contou com treze presidentes que assumiram funções. Ao longo desse período, também aconteceu de dois presidentes eleitos não terem assumido a função, por motivos de saúde ou políticos. Os presidentes do período foram:

1. Deodoro da Fonseca (1889-1891);

2. Floriano Peixoto (1891-1894);

3. Prudente de Morais (1894-1898);

4. Campos Sales (1898-1902);

5. Rodrigues Alves (1902-1906);

6. Afonso Pena (1906-1909);

7. Nilo Peçanha (1909-1910)

8. Hermes da Fonseca (1910-1914);

9. Venceslau Brás (1914-1918);

10. Delfim Moreira (1918-1919);

11. Epitácio Pessoa (1919-1922);

12. Artur Bernardes (1922-1926);

13. Washington Luís (1926-1930).

Os dois presidentes que foram eleitos e não assumiram foram Rodrigues Alves (segundo mandato) e Júlio Prestes. Rodrigues foi eleito para um segundo mandato em 1918, mas, antes de assumir, faleceu por conta da gripe espanhola. Seu vice, então, assumiu, para que uma nova eleição fosse marcada (e nela Epitácio Pessoa foi eleito). Já Júlio Prestes foi impedido de assumir a presidência por conta da Revolução de 1930.

Características

A grande marca da República Velha e pela qual todos a conhece é o domínio que as oligarquias exerciam no país. As oligarquias eram pequenos grupos (a maioria deles era associada com a agricultura e pecuária) que detinham grande poderio econômico e político. O controle das oligarquias no Brasil dava-se por meio de práticas conhecidas como mandonismocoronelismo clientelismo.

Vejamos uma definição simples a respeito de cada um desses conceitos:

  • Mandonismo: é o nome que se dá para o controle exercido por determinadas pessoas, sobre outras, por possuírem uma grande posse de terra. No caso da República Velha, os grandes proprietários exerciam influência sobre a população local.
  • Coronelismo: prática em que o coronel (grande proprietário de terra) exercia seu domínio sobre as populações locais, de forma a conquistar os votos que eram necessários para atender os interesses da oligarquia estabelecida e do Governo Federal. A conquista do voto da população local acontecia, por exemplo, por meio da distribuição de cargos públicos que estavam sob controle do coronel ou também pela intimidação.
  • Clientelismo: é a troca de favores que é praticada entre dois atores politicamente desiguais. Essa prática não precisa da figura do coronel para acontecer, pois toda entidade politicamente superior que realiza um favor a outra política inferior, em troca de um benefício, está praticando o clientelismo.

Outro ponto importante sobre a Primeira República é o que diz respeito a duas práticas bastante conhecidas: a política do café com leite e a política dos governadores, dois mecanismos que davam sustentação ao domínio político das oligarquias.

·         Política dos governadores

A política dos governadores (ou política dos estados) foi criada durante o governo de Campos Sales e estruturou o funcionamento de toda a política brasileira durante o período da República Velha. Sua atuação foi responsável por consolidar uma aliança entre Executivo e Legislativo ao longo da República Velha.

Nessa política, o Governo Federal dava seu apoio para a oligarquia mais poderosa de cada estado como forma de reduzir as disputas locais entre diferentes oligarquias. Em troca do apoio, as oligarquias tinham como dever eleger deputados e orientá-los a apoiar as pautas do Executivo no Legislativo.

Para que a política dos governadores desse certo, o coronel era uma figura essencial, uma vez que todo o arranjo para conquistar votos para eleger os deputados da oligarquia era feito por essa figura. O coronel, enquanto figura de poder local, utilizava-se do seu poderio financeiro para exercer pressão para que os eleitores votassem no candidato desejado. A intimidação de candidatos ficou conhecida como “voto de cabresto”.

Os coronéis, por sua vez, não obtinham a quantidade de votos desejados somente pela intimidação mas também por meio da manipulação eleitoral. Duas práticas muito comuns eram: utilizar o registro de pessoas mortas (para que uma mesma pessoa pudesse votar diversas vezes) e manipular as atas eleitorais.

·         Política do café com leite

política do café com leite é um dos conceitos mais conhecidos desse período e faz referência ao acordo que existia entre as oligarquias de São Paulo e de Minas Gerais a respeito da escolha dos presidentes. Esse acordo estipulava que as oligarquias citadas revezariam os candidatos que concorreriam à presidência.

Um ponto importante a respeito da política do café com leite é que os historiadores têm apontado limites para seu uso, uma vez que a atuação dessa prática de revezamento não se estendeu por toda a República Velha, já que representantes de outras oligarquias também foram eleitos no curso desse período.

Acesse também: Saiba mais sobre os “ismos” da Primeira República

Características socioeconômicas

A República Velha foi um período em que o Brasil esboçou um desenvolvimento industrial, mesmo que bastante tímido. Os reflexos do desenvolvimento industrial do país deram-se de maneira concentrada, destacando-se principalmente a cidade de São Paulo, que teve um grande salto populacional no período.

O desenvolvimento industrial e urbano que aconteceu em partes do Brasil levou ao desenvolvimento de um movimento operário, que teve atuação destacada no final da década de 1910. Apesar do desenvolvimento de uma indústria embrionária no país, a nossa economia permaneceu extremamente dependente da exportação de café e assim ficou até a década de 1950.

Revoltas

Quando o assunto é sobre os direitos sociais, a República Velha é marcada como um período em que esses direitos foram bastante desrespeitados. O desrespeitos aos direitos sociais e a existência de uma desigualdade evidente fizeram com que esse período também fosse de luta para muitos que buscavam uma condição de vida mais digna e que estavam insatisfeitos com as ações praticadas pelos governos.

Existe, inclusive, uma frase que geralmente é atribuída ao presidente Washington Luís e que dá o tom da forma como a questão era tratada na República Velha. A suposta frase dita pelo presidente foi: “Questão social é caso de polícia.” As tensões existentes resultaram em diversas revoltas, como:

1. Guerra de Canudos;

2. Revolta da Armada;

3. Revolta da Vacina;

4. Revolta da Chibata;

5. Guerra do Contestado;

6. Revolta do Forte de Copacabana;

7. Revolta Paulista de 1924;

8. Coluna Prestes.

Características

A grande marca da República Velha e pela qual todos a conhece é o domínio que as oligarquias exerciam no país. As oligarquias eram pequenos grupos (a maioria deles era associada com a agricultura e pecuária) que detinham grande poderio econômico e político. O controle das oligarquias no Brasil dava-se por meio de práticas conhecidas como mandonismocoronelismo clientelismo.

Vejamos uma definição simples a respeito de cada um desses conceitos:

  • Mandonismo: é o nome que se dá para o controle exercido por determinadas pessoas, sobre outras, por possuírem uma grande posse de terra. No caso da República Velha, os grandes proprietários exerciam influência sobre a população local.
  • Coronelismo: prática em que o coronel (grande proprietário de terra) exercia seu domínio sobre as populações locais, de forma a conquistar os votos que eram necessários para atender os interesses da oligarquia estabelecida e do Governo Federal. A conquista do voto da população local acontecia, por exemplo, por meio da distribuição de cargos públicos que estavam sob controle do coronel ou também pela intimidação.
  • Clientelismo: é a troca de favores que é praticada entre dois atores politicamente desiguais. Essa prática não precisa da figura do coronel para acontecer, pois toda entidade politicamente superior que realiza um favor a outra política inferior, em troca de um benefício, está praticando o clientelismo.

Outro ponto importante sobre a Primeira República é o que diz respeito a duas práticas bastante conhecidas: a política do café com leite e a política dos governadores, dois mecanismos que davam sustentação ao domínio político das oligarquias.

·         Política dos governadores

A política dos governadores (ou política dos estados) foi criada durante o governo de Campos Sales e estruturou o funcionamento de toda a política brasileira durante o período da República Velha. Sua atuação foi responsável por consolidar uma aliança entre Executivo e Legislativo ao longo da República Velha.

Nessa política, o Governo Federal dava seu apoio para a oligarquia mais poderosa de cada estado como forma de reduzir as disputas locais entre diferentes oligarquias. Em troca do apoio, as oligarquias tinham como dever eleger deputados e orientá-los a apoiar as pautas do Executivo no Legislativo.

Para que a política dos governadores desse certo, o coronel era uma figura essencial, uma vez que todo o arranjo para conquistar votos para eleger os deputados da oligarquia era feito por essa figura. O coronel, enquanto figura de poder local, utilizava-se do seu poderio financeiro para exercer pressão para que os eleitores votassem no candidato desejado. A intimidação de candidatos ficou conhecida como “voto de cabresto”.

Os coronéis, por sua vez, não obtinham a quantidade de votos desejados somente pela intimidação mas também por meio da manipulação eleitoral. Duas práticas muito comuns eram: utilizar o registro de pessoas mortas (para que uma mesma pessoa pudesse votar diversas vezes) e manipular as atas eleitorais.

·         Política do café com leite

política do café com leite é um dos conceitos mais conhecidos desse período e faz referência ao acordo que existia entre as oligarquias de São Paulo e de Minas Gerais a respeito da escolha dos presidentes. Esse acordo estipulava que as oligarquias citadas revezariam os candidatos que concorreriam à presidência.

Um ponto importante a respeito da política do café com leite é que os historiadores têm apontado limites para seu uso, uma vez que a atuação dessa prática de revezamento não se estendeu por toda a República Velha, já que representantes de outras oligarquias também foram eleitos no curso desse período.

Acesse também: Saiba mais sobre os “ismos” da Primeira República

Características socioeconômicas

A República Velha foi um período em que o Brasil esboçou um desenvolvimento industrial, mesmo que bastante tímido. Os reflexos do desenvolvimento industrial do país deram-se de maneira concentrada, destacando-se principalmente a cidade de São Paulo, que teve um grande salto populacional no período.

O desenvolvimento industrial e urbano que aconteceu em partes do Brasil levou ao desenvolvimento de um movimento operário, que teve atuação destacada no final da década de 1910. Apesar do desenvolvimento de uma indústria embrionária no país, a nossa economia permaneceu extremamente dependente da exportação de café e assim ficou até a década de 1950.

Revoltas

Quando o assunto é sobre os direitos sociais, a República Velha é marcada como um período em que esses direitos foram bastante desrespeitados. O desrespeitos aos direitos sociais e a existência de uma desigualdade evidente fizeram com que esse período também fosse de luta para muitos que buscavam uma condição de vida mais digna e que estavam insatisfeitos com as ações praticadas pelos governos.

Existe, inclusive, uma frase que geralmente é atribuída ao presidente Washington Luís e que dá o tom da forma como a questão era tratada na República Velha. A suposta frase dita pelo presidente foi: “Questão social é caso de polícia.” As tensões existentes resultaram em diversas revoltas, como:

1. Guerra de Canudos;

2. Revolta da Armada;

3. Revolta da Vacina;

4. Revolta da Chibata;

5. Guerra do Contestado;

6. Revolta do Forte de Copacabana;

7. Revolta Paulista de 1924;

8. Coluna Prestes.

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