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ROTEIRO DE ATIVIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA E GEOGRAFIA 9º ANO

LÍNGUA PORTUGUESA

Tema/Título da AtividadeEfeitos de sentido/ Mudanças climáticas
Metodologia/ EstratégiasLeitura da explicação.Leitura dos exercícios.Realização dos exercícios propostos.Q

Por que é importante pensar e refletir sobre determinado assunto ou tema?

Vocês lerão um texto a seguir, no qual o título é: “O que pode ser feito para conter ou diminuir os efeitos das mudanças climáticas na vida das pessoas?”.

Você já pensou sobre o assunto?

Sabe dizer quais mudanças climáticas vivemos? E por quê?

Já pensou no que você contribui para diminuir os problemas climáticos?]

1. Leia o texto com atenção.

O que o Brasil ganha com as mudanças climáticas

 Marcos Buckeridge é diretor do Instituto de Biociências da USP e presidente da Academia de Ciências do Estado de São Paulo.

O Brasil precisa acordar. Diante do maior desafio já enfrentado pela humanidade, a mudança climática global, o País tem à sua frente uma janela de uma a duas décadas para despertar. Precisa intensificar programas de adaptação que, ao mesmo tempo, aproveitem as oportunidades que o enfrentamento das consequências desse grande problema oferece.

Evidências científicas mostram que, até meados de 2040, o mundo deverá atingir a marca de 1,5 ºC, caso continuemos emitindo gases de efeito estufa como ainda fazemos hoje. As pessoas perguntam: mas o que significa para mim essa pequena variação de apenas 1 ºC? De fato, 1 ºC, ou mesmo 1,5, ou até 3ºC podem significar muito pouco se considerarmos nossas preferências pessoais. Porém, uma variação na temperatura média mundial de 1,5 ºC implica variações de temperatura, chuvas e vários eventos climáticos bem mais amplos e intensos do que o significado pessoal de 1,5 ºC.

Os efeitos climáticos são, sobretudo, o que os climatologistas chamam de eventos extremos, ou seja, mudanças no clima local que provocam enchentes, secas, ondas de calor etc. A frequência desse tipo de evento já vem aumentando em vários lugares do planeta. Em outras palavras, teremos um maior número de noites quentes, maior frequência de tempestades, maior probabilidade de ocorrência de eventos mais fortes como furacões e tornados. Tudo isso exacerba os riscos relacionados à saúde humana, infraestrutura das cidades, agricultura e muitos outros setores da sociedade.

A Conferência das Partes (COP) 21, realizada em Paris em 2015, encomendou um relatório especial ao Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU. Os governos querem saber o que fazer para evitar que o mundo ultrapasse a marca de 1,5 ºC.

O IPCC reuniu 91 pesquisadores de 40 países que trabalharam durante dois anos com a contribuição de mais 133 pesquisadores de todo o mundo. Os cientistas do IPCC examinaram mais de 6 mil publicações científicas e responderam a mais de 42 mil comentários de cientistas e governos dos 195 países da Organização das Nações Unidas (ONU). Estes números são importantes, pois salientam que as conclusões a que chegamos nesses relatórios são fortemente embasadas na melhor ciência que existe no mundo. Na sua imensa maioria, as publicações utilizadas são de  papers  científicos editorados. Além disso, o IPCC proíbe fazer prescrições políticas. Em outras palavras, não podemos indicar caminhos para os tomadores de decisão. As conclusões são colocadas como o estado de arte da ciência naquele tópico e naquele momento; por isso, devem servir apenas como guia para que o tomador de decisão escolha por onde ir com embasamento sólido.

2. Após a leitura e compreensão do texto, responda às perguntas a seguir.

a. De acordo com o texto, defina o que é chamado de mudanças climáticas.

b. De acordo com o texto, quais são as consequências das mudanças climáticas na vida das pessoas?

c. E você, o que pensa sobre as mudanças climáticas em relação às consequências delas para as nossas vidas? Você acha que ainda é possível mudar o cenário atual?

3 Analise a imagem a seguir e, faça uma reflexão, evidenciando as inferências que podem ser extraídas a partir dela. Registre as considerações.

HORA DA PESQUISA: Faça uma pesquisa sobre o tema desta aula: Mudanças Climáticas e suas implicações na vida das pessoas. Fique atento aos noticiários, telejornais, sobre informações que podem ser veiculadas a respeito do que estamos analisando. Faça o registro no seu caderno.

GEOGRAFIA

Tema/Título da Atividade: Os setores da economia na África e na América

Primeiro momento: Questão disparadora: Cite três países que pertencem a União Europeia.  Resposta: são 27 países que formam a União Europeia, mas podemos citar por ex. Itália, França e Portugal.

02. Qual é a importância de um acordo entre o MERCOSUL e a UNIAO EUROPEIA para o Brasil?

Resposta. O acordo é um marco histórico no relacionamento entre o MERCOSUL e a União Europeia, que representam, juntos  25% do PIB mundial e um mercado de 780 milhões de pessoas. … O acordo comercial com a UE constituirá uma das maiores áreas de livre comércio do mundo, e a U.E sendo grande e rica é interessante para o Brasil fazer negócios com um bloco dessa importância.

Segundo momento: Texto. Benelux e União Europeia.

É conhecido pela sigla Benelux o acordo de cooperação intergovernamental firmado entre a BélgicaPaíses Baixos e Luxemburgo. A sigla Benelux é a junção das primeiras letras dos nomes de cada país (BelgiëBelgique ou BelgienNederland e LëtzebuergLuxembourg ou Luxemburg). A principal meta desta união é facilitar e aumentar o comércio de mercadorias entre os seus membros, reduzindo impostos e taxas de comércio exterior, além de diminuir a burocracia. Os idiomas oficiais utilizados pelo grupo são o holandês, o francês e o alemão.

As principais instituições da união são o Comitê de Ministros, o Parlamento, o Conselho da União Europeia, o Tribunal de Justiça, a Secretária-geral e a Organização para a Propriedade Intelectual. O secretariado geral do Benelux está localizado em Bruxelas, e constitui o pilar administrativo principal da organização, sendo responsável por coordenar as ações do secretariado do Comitê de Ministros, o Conselho da União Econômica e as diversas comissões e grupos de trabalho. Além disso, ele é responsável por garantir o registro do Tribunal de Justiça do Benelux. Um órgão importante na deliberação das atividades do Benelux é o seu parlamento, fundado em 1955 e composto por 49 membros (divididos entre 21 integrantes belgas, 21 neerlandeses e 7 luxemburgueses. Nele, as decisões devem ser aprovadas por unanimidade.

Localizados a noroeste da Europa, os três países e sua união seriam ainda responsáveis pelo embrião da atual União Europeia (UE), ao juntarem-se com Alemanha Ocidental, França e Itália para formarem a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), criada em 1951.

Já durante a Segunda Guerra Mundial os governos da Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo concordaram em cooperar mais estreitamente, resultando, em um acordo firmado em Londres, em 1944, para a criação do Benelux, que foi constituído inicialmente como uma união aduaneira. Os três parceiros deram logo os primeiros passos para a integração europeia, e em 1958, a união aduaneira deu lugar a um tratado que instituía a União Económica Benelux, que implicava em um alargamento e aprofundamento da cooperação econômica.

A 17 de junho de 2008, um novo Tratado no campo do Benelux foi assinado, envolvendo a cooperação em três temas principais: o mercado interno e da união econômica, do desenvolvimento sustentável e da justiça e assuntos internos, e tudo isso trazendo também um novo nome para o acordo: a União Benelux. Sua assinatura é uma renovação do tratado original que instituía o grupo, cuja previsão era que expirasse após 50 anos. Assim, próximo do fim do tratado, este foi renovado pelos seus três membros, indicando que a cooperação entre os três estados é ainda bastante produtiva.

Fonte:
Le Benelux en quelques traits (em francês). Disponível em: <http://www.benelux.int/fr/bnl/bnl_intro.asp>. Acesso em: 12 nov. 2012.

União Europeia

A União Europeia, atualmente composta por 27 países, agora que o Reino Unido deixou o bloco  é uma das principais forças políticas e econômicas do período após a segunda grande guerra.

União Europeia é o maior bloco econômico do mundo, conhecido pela livre circulação de bens, pessoas e mercadorias e pela adoção de uma moeda única: o euro. A origem data, oficialmente, o dia 07 de Fevereiro de 1992, mas sua criação esteve intimamente ligada a processos anteriores de criação de um grande bloco econômico europeu.

1º Estágio: Benelux

O Benelux foi um bloco criado ainda durante a Segunda Guerra Mundial e recebeu esse nome por conta das iniciais dos países integrantes: Bélgica (Be), Holanda (Ne), do Inglês “Netherland”, e Luxemburgo (Lux). O objetivo desse bloco era integrar esses três países em um mercado comum e único, com a redução das tarifas aduaneiras. Apesar da existência da atual União Europeia, o Benelux ainda existe com o nome de “União Benelux”.

2º Estágio: CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço)

Muitos autores, economistas e cientistas políticos não consideram o Benelux como a origem da UE, mas sim a CECA. Criada em 1952, ela era composta pelos países do Benelux juntamente à França, Itália e Alemanha Ocidental. Por conta disso, também era chamada de Europa dos Seis.

A criação da CECA esteve diretamente ligada ao Plano Schuman, que foi um planejamento econômico do governo francês para integrar a produção siderúrgica dos seis países em questão. O objetivo maior era estabelecer um acordo com a Alemanha Ocidental para que ambas compartilhassem a produção de carvão mineral e minério de ferro na região da Alsácia-Lorena (França) e de Sarre (Alemanha). Tais regiões encontram-se na fronteira dos dois países e foram historicamente envolvidas por disputas territoriais entre as duas nações.

Diante disso, a CECA se caracterizou por uma integração do mercado siderúrgico, objetivando uma maior integração industrial envolvendo os seis países.

3º Estágio: Mercado Comum Europeu (MCE) ou Comunidade Econômica Europeia (CEE).

Com a fragmentação da Europa em vários Estados, os países-membros da CECA reconheciam que era necessário ampliar o mercado consumidor interno e acelerar o desenvolvimento de sua produção industrial. Em vista disso, foi criado em 1957, com o Tratado de Roma, o Mercado Comum Europeu, que também é chamado de Comunidade Econômica Europeia.

Além dos países da antiga CECA, integravam o bloco econômico os seguintes países: Inglaterra, Irlanda e Dinamarca, a partir de 1973; Grécia, a partir de 1981; Espanha e Portugal, a partir de 1986. Era a Europa dos 12.

A CEE era caracterizada pela proposta do estabelecimento de uma livre circulação de mercadorias, serviços e capitais. Além disso, foi pela primeira vez colocada em um bloco econômico a possibilidade de permissão à livre movimentação de pessoas entre os países-membros.

Com o final da Guerra Fria, em 1989, a Alemanha Oriental também foi incorporada ao MCE.

4º estágio: O Tratado de Maastricht

Somente após a criação da União Europeia, em 1991, com o Tratado de Maastricht, que todos os objetivos do Mercado Comum Europeu puderam ser alcançados, com o estabelecimento da livre circulação de pessoas, mercadorias, bens e serviços entre os países-membros.

Em 1995, mais três países integraram a UE: Suécia, Finlândia e Áustria. Tratava-se, a partir de então, da Europa dos 15.

Em 2004, integraram o bloco as ilhas de Malta e Chipre. Além disso, alguns países do antigo bloco socialista soviético também ingressaram na UE (Polônia, Hungria, República Tcheca, Eslováquia, Eslovênia e Bulgária) e três antigos países da União Soviética (Estônia, Letônia e Lituânia). Em 2007, Bulgária e Romênia também aderiram ao bloco, que passou a ser a Europa dos 27.

Mapa com os países que atualmente compõem a Europa dos 27

No dia 1 de julho de 2013, a Croácia também foi integrada à União Europeia, tornando-se a Europa dos 28. O país da Península Balcânica, que antes fazia parte da extinta Iugoslávia, havia um pedido de integração em tramitação desde o ano de 2003, completando, portanto, dez anos de negociações antes de sua total adesão. Espera-se que em breve os croatas adotem o euro como a sua única moeda.

A criação do euro

O euro foi criado durante o Tratado de Maastricht, em 1991. Entretanto, seu uso inicial era somente para trocas cambiais entre os países da UE, pois os governos dos países, bem como a população europeia como um todo, preferiam a manutenção de suas moedas nacionais. A partir de 2002 que o Euro foi colocado em circulação, porém, alguns países, como Dinamarca e Inglaterra, preferiram manter suas moedas nacionais, outros foram adotando o euro de forma gradativa.

O euro demonstrou um rápido crescimento e passou a ser um grande rival do dólar, que, no entanto, continua a ser a principal moeda utilizada em políticas financeiras internacionais.

A questão turca

A Turquia, desde o final da década de 1990, encontra-se na fila de espera para uma possível aprovação de sua entrada no bloco europeu. Entretanto, existem alguns fatores que dificultam a sua adesão.

Primeiramente, existe um grande risco geopolítico, uma vez que parte do território turco compõe o Oriente Médio. Por conta dos atentados frequentemente praticados na região, por conta da grande instabilidade política, existe um temor dos países europeus, que veem na Turquia uma possível porta de entrada para grupos terroristas na Europa.

Em segundo lugar, há também as diferenças culturais e religiosas, as quais poderiam desencadear grandes movimentos de xenofobia e intolerância religiosa no continente europeu, uma vez que a maior parte da população turca é islâmica.

Em relação a esse último fato, o ex-ministro turco Abdullah Gul declarou que a Europa deveria provar que não era apenas um “clube cristão”. Além disso, a Turquia argumenta que, mesmo com a população predominantemente islâmica, possui um estado inteiramente laico.

A perspectiva é que as negociações prossigam até 2015. Outros países que aguardam aprovação são Ucrânia e Macedônia.

Fonte: Site Brasil Escola por Rodolfo Alves. União Europeia.

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