Crie um site como este com o WordPress.com
Comece agora

ROTEIRO DE ATIVIDADES ARTE E HISTÓRIA 7º ANO

ARTE

História da História em Quadrinhos

A História em Quadrinhos não é considerada Literatura, mas constitui um gênero interessante ao aliar texto e imagem.

A História em Quadrinhos nasceu como gênero em 1895, com a publicação da primeira tirinha que convencionou a linguagem das HQs tal qual conhecemos hoje.

A primeira história em quadrinhos de que se tem notícias no mundo foi criada pelo artista americano Richard Outcault, em 1895. A linguagem das HQs, tal qual conhecemos hoje, com personagens fixos, ações fragmentadas e diálogos dispostos em balõezinhos de texto, foi inaugurada nos jornais sensacionalistas de Nova York com uma tirinha de Outcault, chamada The Yellow Kid, e fez tanto sucesso que acabou sendo disputada por jornais de renome. Claro que esse modelo utilizado por Outcault não surgiu do acaso, pois as histórias em quadrinhos mais antigas surgiram nos primórdios, basta lembrar que os homens das cavernas comunicavam-se através das pinturas rupestres, contando através de desenhos a saga diária de nossos ancestrais na luta pela sobrevivência. Bom, voltemos aos tempos modernos.

As comics, como são conhecidas nos países de língua inglesa, surgiram na mesma época do cinematógrafo, mas diferente do que aconteceu com o cinema, que desde sua estreia foi considerado a sétima arte, os quadrinhos não receberam da crítica a devida importância, sendo até mesmo considerados como uma má influência para crianças e adolescentes. Isso aconteceu em virtude das temáticas abordadas, que fugiam às narrativas convencionais, pois se nem a disposição no papel era convencional, por que a linguagem o seria? Essa inovação provocou grande estranhamento e as impressões iniciais sobre as HQs transportaram a arte sequencial para o submundo das artes, onde permaneceu até a década de 60, quando invadiu o universo acadêmico e ganhou a simpatia de estudantes e professores.

As histórias em quadrinhos mais famosas são aquelas que retratam a vida de super-heróis, eternizados na arte sequencial e transportados para a linguagem cinematográfica, ganhando projeção internacional e povoando o imaginário de leitores do mundo inteiro. Mas nem toda HQ fica restrita a narrar as peripécias de personagens dotados de superpoderes: artistas como Marjane Satrapi e Art Spiegelman utilizaram as histórias em quadrinhos para narrar suas histórias de vida. Persépolis, livro de Marjane Satrapi publicado em quatro volumes, narra a infância da escritora iraniana durante a Revolução Islâmica. Já o livro Maus, do americano de origem judia Art Spiegelman, conta a história de seus pais, sobreviventes dos campos de concentração de Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial. Maus recebeu, em 1992, o primeiro prêmio Pulitzer destinado a um livro de história em quadrinhos.

Atividade – monte uma Histórias em Quadrinhos.

Como fazer sua Histórias em Quadrinhos.

Primeiro pense em um tema sobre o que vc vai falar ( titulo )

Depois crie as personagens da estória

Anote as falas em um papel a parte

Pegue sua folha de papel aça uma margem do tamanho que vc quiser

Com uma régua risque e dívida a folha em quatro, seis ou oito partes iguais

Cada quadrinho tem eu ter:

Ambiente ou cenário ao fundo coloridos

Personagens coloridos

Balões de fala

Os balões de formas e tipos variados servem de suporte para os diálogos dos personagens ou para que eles mostrem suas ideias;

Balão Fala: para mostrar o que um personagem está falando. Possui o formato oval e um rabicho indicando onde está saindo o som.

Balão grito: quando um personagem está gritando, o balão deixa de ter um formato oval e passa a ter várias pontas de diversos tamanhos.

Balão pensamento: este balão é um dos poucos balões que não mostram o que o personagem está falando. Tem o formato de nuvens.

Balão narrador: este balão não possui rabichos e por isto não é associado a nenhum personagem específico. Ele é utilizado para fornecer dados extras à história, como onde e quando a história se passa.

Onomatopéia

Assim como o balão indica o som da fala, a onomatopeia é uma representação de um som ambiente.

Sinais de pontuação

Reforçam sentimentos e dão maior expressividade à voz do personagem.

Veja o vídeo abaixo:

HISTÓRIA

Tema/Título da Atividade: Lógicas comerciais e mercantis da modernidade.

I- Leia com muita atenção e analise.

– Quando falamos em escravidão, qual imagem vem a sua cabeça?

– Quais são as características de uma pessoa escravizada? 

– O que quer dizer a expressão trabalho feito escravo?

Os vários tipos de escravidão

Ao longo da nossa colonização, observamos que a adoção do trabalho escravo acabou constituindo um dos mais importantes pilares de nossa sociedade. A princípio, estes vieram do continente africano para ocuparem os vários postos de trabalho que eram gerados pela implantação da empresa açucareira. Com o passar do tempo, a complexidade de nossa economia e organização social acabaram determinando a existência de diferentes tipos de escravidão. No meio rural, os chamados escravos de campo ou escravos de eito enfrentavam uma dura rotina, trabalhando em jornadas que poderiam alcançar dezoito horas diárias. Não bastando, o desgaste físico provocado pelo trabalho predominantemente braçal, os escravos viviam mal instalados em senzalas, nas quais as condições de higiene eram bastante precárias. Sem contar com uma alimentação adequada, tais escravos tinham uma expectativa de vida variando entre 10 e 15 anos de serviço. Deslocando-se até o interior das casas, seja no meio urbano ou rural, os escravos domésticos experimentavam outra rotina de trabalho. Tendo uma alimentação mais elaborada, estes escravos tinham por função, realizar a arrumação da casa, cuidar das crianças, organizar as refeições e realizar pequenos serviços designados diretamente pelo seu senhor. Em alguns casos, vemos que as escravas domésticas também estavam sexualmente disponíveis ao seu proprietário.
Em outras situações, vemos que alguns senhores de escravos não conseguiam explorar a força de trabalho de seus escravos em sua totalidade. Não raro, tais senhores os transformavam em escravos de aluguel, que poderiam ser empregados em outras fazendas ou nas minas.

Usualmente, o aluguel de escravos constituía uma importante fonte de renda para os proprietários que passavam por alguma dificuldade financeira ou visavam à ampliação de suas divisas. Nas cidades, era comum observar ainda, a presença dos chamados escravos de ganho. Estes escravos ofereciam a prestação de serviços diversos, como o transporte de cargas, a barbearia, a lavagem de roupas ou a fabricação de remédios. Tomavam conta de pequenos comércios, vendiam alimentos, entre outros produtos.  Geralmente, estes escravos repassavam boa parte do lucro aos seus proprietários e ficavam com uma pequena renda, da qual poderiam se alimentar melhor ou comprar sua alforria. De fato, os diferentes tipos de escravidão aqui apresentados, nos revelam os vários usos que esse tipo de relação de trabalho incorporou ao longo do tempo no Brasil. Na medida em que a sociedade colonial alcançava novos espaços, a escravidão entranhava o nosso cotidiano através de múltiplas possibilidades. Não por acaso, perdurou durante tanto tempo em nossa história.

Publicidade

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Imagem do Twitter

Você está comentando utilizando sua conta Twitter. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s

%d blogueiros gostam disto: