Crie um site como este com o WordPress.com
Comece agora

ROTEIRO DE ATIVIDADES DE ARTE E HISTÓRIA 7º ANO

ARTE

A mímica

A mímica é uma forma de exprimir pensamentos e sentimentos através de símbolos, como gestos e sinais; assim, ela integra a ciência da simbologia, a sematologia, utilizada como meio de expressar o que se passa na mente e no campo emocional através das linguagens que não se valem das palavras.

Este meio de expressão pode se resumir a uma simples brincadeira, um jogo, ou uma categoria artístico-cultural, conjugada ao teatro ou drama, fundamentando-se, assim, na mobilidade e nos gestos como elementos expressivos. Desta forma, é possível narrar uma história ou relatar um evento se valendo da mímica.

O mímico utiliza o veículo corporal para transmitir seu comunicado. A mímica, enquanto gênero teatral, pode ser literal, quando o intérprete narra enredos, relata eventos, elabora contextos ou gera atmosferas concretas por meio de movimentos e do gestual.

Mímica enquanto arte dramática pode ser Literal ou Abstrata.

Mímica literal é quando o mímico descreve situações conta historias através de seus gestos/movimentos de forma narrativa criando situações ou ambientes para suportar a historia e encarna personagens diferentes.

Mímica abstrata quando sua expressão necessariamente não segue uma lógica racional trabalhando sobre simbologias ou abstrações.

Um exemplo clássico

A ação de puxar uma corda através da mímica

Em uma cena de mímica literal o mais importante será o que se encontra no final da corda e em uma cena de mímica abstrata será o esforço ou a intenção de puxar algo dentro de um contexto.

Se a intenção do artista é demonstrar a ação de puxar uma corda, será mímica literal.

Há muitas brincadeiras tradicionais e eventos lúdicos, tanto para crianças quanto para adultos, que também utilizam a mímica, desta vez como entretenimento. Estes jogos são ideais para o aprimoramento da capacidade de raciocinar e para melhorar a relação social entre os participantes.

Na Grécia antiga ela era um recurso valioso nos palcos; no cinema mudo ela também contribuía para uma melhor comunicação entre os intérpretes e a platéia. O inesquecível Charles Chaplin, com seu memorável personagem Carlito, era um mestre nesta arte. Com o advento do cinema falado, a mímica se deslocou para os palcos teatrais e performances públicas.

Veja o vídeo do link abaixo

HISTÓRIA

A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial Americano.

1-Leia o trecho do livro História em curso: o Brasil e suas relações com o mundo ocidental de Américo Freire, Marly Silva da Motta e Dora Rocha Administração colonial nos séculos XVI e XVII com muita atenção.

Na década de 1520, durante o reinado de D. João III, a Coroa portuguesa percebeu que ocupar o território seria a única forma de barrar, no litoral de sua colônia na América, a presença de franceses, também interessados no pau-brasil. Para isso, resolveu adotar um modelo de colonização que já havia sido aplicado no século XV nas ilhas portuguesas do oceano Atlântico. Esse modelo se apoiava na distribuição de terras a particulares que se responsabilizavam pela produção; o financiamento e a distribuição dos produtos ficavam a cargo dos comerciantes e banqueiros de Flandres, e a base de tudo era mão de obra escrava.

Capitanias Hereditárias– Para pôr em prática esse conjunto de medidas na América, D. João III instituiu o sistema de capitanias hereditárias, pelo qual o território da colônia foi dividido em 15 faixas de terra, entregues cada uma a um capitão-donatário a quem caberia estimular a ocupação e a atividade econômica. Ficaria a cargo do donatário, entre outras coisas, ministrar a justiça, promover o recolhimento de impostos e presidir a distribuição de sesmarias.Governo Geral– A fim de dar impulso ao processo de colonização, a Coroa resolveu nomear um governador-geral para a América Portuguesa. Assim, em 1549, o primeiro governador-geral, Tomé de Sousa, aportou na baía de Todos os Santos, na capitania da Bahia. A ele coube auxiliar o esforço colonizador das demais capitanias, combater as rebeliões indígenas e defender o território das invasões estrangeiras. No mesmo ano de sua chegada, Tomé de Sousa fundou a sede do governo na colônia: a cidade de Salvador. Conforme foram surgindo outros núcleos urbanos, foram sendo criadas Câmaras Municipais, órgãos responsáveis pela condução de problemas de natureza local. Cabia a elas, por exemplo, administrar os espaços urbano e rural, cobrar impostos, aplicar a lei e efetuar prisões, proteger as crianças abandonadas e órfãs. Formadas por funcionários e proprietários locais, chamados de “homens bons”, as Câmaras Municipais tiveram papel decisivo no avanço da colonização. A estrutura administrativa colonial seguia o padrão absolutista. Para melhor controlá-la, a Coroa criou uma máquina administrativa baseada no Conselho das Índias (1642) e no Conselho Ultramarino (1642). O governador-geral, sempre português, exercia funções executivas e judiciárias. Já no século XVIII, em 1720, passaria a ostentar o título de vice-rei. Em 1759, a hereditariedade das capitanias seria extinta pelo marquês de Pombal, e as capitanias hereditárias dariam lugar a capitanias reais.

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Imagem do Twitter

Você está comentando utilizando sua conta Twitter. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s

%d blogueiros gostam disto: