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ROTEIROS DE ATIVIDADES DE HISTÓRIA E ARTE 7º ANO

HISTÓRIA

O objetivo desta aula é estabelecer relações entre a exploração do trabalho humano na produção açucareira na América portuguesa e a atual desvalorização dos cortadores de cana nas usinas brasileiras.

1-Leia com muita atenção os trechos do livro “Cultura e opulência do Brasil, escrito pelo padre jesuíta André João Antonil, publicado em 1711”.

“Os escravos são as mãos, e os pés do senhor do engenho”: é com esta metáfora que o jesuíta italiano André João Antonil descreve a função exercida pelo regime escravista no sistema de produção açucareira do Brasil colonial; uma função fundamental, pois, na opinião do religioso, sem os escravos “não é possível fazer, conservar, e aumentar fazenda, nem ter engenho corrente (funcionando)”.

“Assim os escravos, como as escravas se ocupam no corte da cana; porém comumente os escravos cortam, e as escravas amarram os feixes. Consta o feixe de (12) doze canas: e tem por obrigação cada escravo cortar em um dia, sete mãos de (10) dez feixes por cada dedo, que são trezentos, e cinquenta feixes; e a escrava há de amarrar outros tantos com os olhos da mesma cana: e se lhes sobejar (sobrar) tempo, será para o gastarem livremente no que quiserem.”

ARTE

Linguagem Teatral

A linguagem teatral é aquela utilizada nos textos teatrais (ou dramáticos), os quais são escritos para serem representados. Os gêneros teatrais mais conhecidos são a comédia, a tragédia e a tragicomédia.

A dramaturgia é o nome utilizado para as representações teatrais e os dramaturgos são aqueles que escrevem os textos para serem encenados por atores.

Os textos teatrais são geralmente dividido em atos e cenas, apresentam diálogos e ausência de narrador.

Elementos da Linguagem Teatral

Em cada encenação teatral podemos considerar alguns elementos essenciais, a saber:

Tempo: é classificado de três maneiras segundo a função que exercem: tempo real, em que decorre a narrativa; tempo dramático, tempo em que acontecem os fatos da narrativa; e tempo da escrita, ou seja, quando a obra foi produzida. Nesse sentido, a obra teatral pode ter sido escrita no século XX (tempo da escrita), mas abordar fatos do século XVII (tempo dramático).

Espaço: corresponde ao local ou locais em que decorrem os fatos. Nesse caso, podemos considerar o espaço real (cênico) e o espaço psicológico. Assim, o real seria o espaço físico que se desenvolvem os fatos, por exemplo, uma igreja, uma casa noturna, uma praça. Já o espaço psicológico refere-se aos pensamentos dos personagens que envolvem a trama.

Personagens: são as pessoas que envolvem a história, podendo ser protagonistas (principais) ou coadjuvantes (secundárias). Além disso, há os figurantes, que possuem um papel terciário, ou seja, somente aparecem para preencher uma lacuna no espaço, por exemplo, as pessoas que estão sentadas num restaurante, porém não participam da encenação.

Plateia: quando ocorrem as dramatizações teatrais há sempre uma plateia, ou seja, o público que assiste à peça. Observe que os interlocutores são um dos elementos fundamentais da linguagem teatral.

Cenário: o cenário corresponde ao conjunto de elementos que transformam o espaço que acontecerá a representação, por exemplo, a cozinha de uma casa, a rua, a igreja. As pessoas especialistas em cenografia, são os cenógrafos.

Figurino: são as vestimentas utilizadas pelas personagens em determinadas cenas. Os figurinistas são especialistas em compor os figurinos dos artistas envolvidos. Por isso, os figuristas estudam a história da trama, os quais possuem muitos conhecimentos históricos e culturais. Isso porque eles precisam conhecer os elementos da moda no tempo da peça, por exemplo, numa peça em que o tempo dramático é o século XIX.

Iluminação: como parte do cenário, tem-se a iluminação cênica. É um elemento essencial realizados pelos produtores (iluminadores) responsáveis por projetaram as luzes nos espaços e nas personagens, além de criarem efeitos de luz, desde contrastes de luz e sombra.

Sonoplastia: além da iluminação, as encenações teatrais envolvem a sonoplastia, ou seja, o uso de sons, seja uma música, um ruído, as falas, dentre outros. O sonorizador é a pessoa responsável pela sonoplastia cênica.

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