ARTE
Olá aluno (a), seja bem-vindos ao 3◦ Bimestre com o tema central “Teatro”, onde
ampliaremos nosso olhar sobre essa linguagem da Arte o Teatro, com certeza, nós
iremos nos surpreender, se envolva e vamos juntos conhecer um pouco mais sobre esse
mundo teatral, não deixe de acompanhar as aulas do CMSP, e na dúvida, entre no chat
do atendimento ao aluno nos horários combinados para conversarmos.
MOMENTO 1- RODA DA CONVERSA
(Caderno do aluno 8° ano, volume 3 partes 1, página 7)
Para facilitar o seu estudo e ampliar o seu conhecimento, preparamos este material. Por meio dele, você terá contato com artistas, grupos e coletivos cênicos e manifestações cênicas de matriz indígena, africana e afro-brasileira, elementos constitutivos do teatro, como criação, produção, divulgação, circulação e organização da atuação profissional, composição de cenas, performance e improvisação
Nesta unidade, iremos conversar e estudar um pouco sobre o teatro.
- O que você sabe sobre o teatro?
- Ao longo de sua escolaridade, você já participou de alguma peça teatral?
- Nos dias atuais, você participa de um curso de teatro? Nos conte um pouco de sua participação.
No final, responder a sondagem diagnóstica.
MOMENTO 2- SONDAGEM
(Registrar no caderno com linhas ou caderno de desenho)
Resumo do filme rei leão: O rei Mufasa e a rainha Sarabi apresentam ao reino o herdeiro do trono, Simba, que, ao nascer, recebe a bênção do sábio babuíno Rafiki. Ele cresce feliz sob os cuidados dos pais, do fiel calau Zazu e de sua amiga Nala, mas é envolvido nas artimanhas de seu tio Scar, o invejoso irmão de Mufasa. Simba passa por momentos difíceis, mas ao encontrar Timão e Pumba, salva o seu reino e sua família das garras do malvado Scar.
- Qual o tema do teatro?
- Eles conseguiram passar uma mensagem? Justifique sua resposta.
- Do que você mais gostou no teatro?
- Qual seu personagem preferido do teatro?
- Você acha que o espectador, estava presente no teatro?
MOMENTO 3– TEATRO
O teatro teve sua origem no século VI a.C., na Grécia, surgindo das festas dionisíacas realizadas em homenagem ao deus Dionísio, deus do vinho, do teatro e da fertilidade. Essas festas, que eram rituais sagrados, procissões e recitais que duravam dias seguidos, aconteciam uma vez por ano na primavera, períodos em que se fazia a colheita do vinho naquela região.
O teatro grego que hoje conhecemos surgiu, segundo historiadores, de um acontecimento inusitado. Quando um participante desse ritual sagrado resolve vestir uma máscara humana, ornada com cachos de uvas, sobe em seu tablado em praça pública e diz: “Eu sou Dionísio!”. Todos ficam espantados com a coragem desde ser humano colocar-se no lugar de um deus, ou melhor, fingir ser um deus, coisa que até então não havia acontecido, pois um deus era para ser louvado, era um ser intocável. Este homem chamava-se Téspis, considerado o primeiro ator da história do teatro ocidental. Ele arriscou transformar o sagrado em profano, a verdade em faz-de-conta, o ritual em teatro, pela primeira vez, diante de outros, mostrou que poderíamos representar o outro. Este acontecimento é o marco inicial da ação dramática.
Paralelos a este acontecimento sociocultural, vão surgindo os prédios teatrais gregos, que eram construções ao ar livre, formadas em encostas para facilitar o escalonamento das arquibancadas. O prédio teatral grego era formado, basicamente, da seguinte estrutura: arquibancada, orquestra, thumelê, proscênio e palco.

Teatro de Herodion (Atenas, Grécia). Foto: Anastasia Fragkou / Shutterstock.com
A arquibancada era feita de pedras e sua utilização pelos cidadãos gregos era democrática, dali todos podiam assistir com a mesma qualidade de visão as tragédia, comédias e sátiras. A orquestra era o espaço central circular onde o coro, formado por dançarinos, se apresentava. O thumelê era uma pedra fincada no centro da orquestra destinada as oferendas para o deus Dionísio. O proscênio destinava-se ao corifeu, líder do coro, era o espaço entra o palco e a orquestra, e o palco, construído inicialmente de madeira e mais tarde em pedra, era o espaço destinado à exposição dos cenários e para troca de figurinos e máscaras. Podemos encontrar diferentes vestígios desta cultura artística em nosso teatro contemporâneo, bastando um estudo aprofundado por diferentes olhares estéticos.

eatro de Epidauro (Argólida, Grécia). Foto: PitK / Shutterstock.com
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERTHOLD. Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2004.
PEIXOTO, Fernando. O que é teatro. São Paulo: brasiliense, 1998.
PIGNARRE, Robert. História do teatro. Lisboa, PT: Publicações Europa-América, S/D.
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/artes/historia-do-teatro
HISTÒRIA
1º Momento: Analisar a manchete |
2º Momento: Apresente o texto, imagens, tabelas… |
3º Momento: Podem ser as questões objetivas ou de reflexão e etc. |

FONTE 1 (com a destruição do Paraguai) “Um dos problemas capitais da burguesia comercial anglo-brasileira que controla o comércio interno e externo do Império está por ser resolvido: a unificação do mercado interno e o livre acesso a todas as partes. A zona Oeste e Sudoeste do Império, desde o Estado do Rio Grande até o Mato Grosso e Paraná, depende dos rios do sistema do Prata para sua integração no mercado mundial. Por essas correntes fluviais deve passar inexoravelmente até que as estradas de ferro apareçam a produção dessas regiões brasileiras em direção aos mercados ultramarinos; por essas mesmas vias entram as manufaturas européias que são consumidas pela então longínqua zona Oeste e Sudoeste do Império. O Paraguai constituirá um obstáculo na medida em que é dirigido por governos ciumentos de sua soberania e dignidade nacional […] Não é uma conclusão exagerada admitir que o grande e definitivo beneficiário da guerra é o capitalismo inglês, que não apenas reforça as cadeias douradas com as quais submete o Brasil, através de uma dívida que continua crescendo assustadoramente, como também garante o livre acesso ao Mato Grosso e outras zonas do Império, o que lhe garante novas possibilidades mercantis.” POMER, Leon, A Guerra do Paraguai, a grande tragédia rioplatense. São Paulo, Global, s.d. P. 75. FONTE 2 “O Paraguai, com a morte do Dr. Francia, ‘El Supremo’, passara à presidência de Carlos Antonio Lopez, cujo filho, Francisco Solano Lopez, em 1855 fora em missão à França. Jovem, ambicioso, inteligente, o 2º Lopez voltou imbuído das idéias francesas quanto à organização militar, ao esplendor do governo pessoal, ao espírito napoleônico. Nomeado ministro da Guerra de seu pai, tratou de criar no seu país um exército formidável. Morreu o velho Lopez em 1862 e herdou-lhe o governo o filho, como ditador e marechal da nação paraguaia. Corporificou o sonho grandioso. Já no governo do primeiro Lopez, uma missão de oficiais brasileiros de artilharia instruíra os oficiais paraguaios; o novo presidente convocou engenheiros e técnicos de várias procedências, aparelhou as fortalezas de Humaitá, Curuzu e Curupaiti, que tornavam impossível a subida do rio Paraguai para Assunção, organizou uma frota fluvial de oito vapores modernos, montou ótimas oficinas metalúrgicas para fundição de canhões e fabrico de armamentos, na previsão de um bloqueio que isolasse a República… Talvez na América do Sul, depois da fundição de Ponta de Areia, no Rio, não houvesse outras comparáveis às de Ibicuí e do Arsenal de Assunção. O paraguai achava-se pronto para a guerra – a sua grande aventura – quando o Uruguai, em 1864, mais uma vez suscitou a interferência brasileira. Foi o pretexto.” CALMON, Pedro. História da civilização brasileira. Senado Federal, Conselho editorial. 2002. FONTE 3 “A região vivia assim a experiência de construção de uma nova ordem política após as independências. Além de disputa entre os Estados recém-independentes para impor uma única soberania rio platense, na área do Prata desenharam-se conflitos internos, justificados pelas diferentes tendências dos governos envolvidos no litígio. […]Há quem diga que a origem da guerra estaria condicionada à ambição desmedida de López e a seu caráter autoritário. Mais personalista, tal versão insiste em acusar o presidente paraguaio, sua política fraudulenta e a aversão que d. Pedro II teria ao seu perfil de caudilho. Há também quem explique o conflito a partir da política imperialista inglesa. Ciosa em manter sua influência financeira no local, a Inglaterra teria se imiscuído na guerra, forjando oposições e selando amizades. A seguir tal interpretação, López seria um paladino anti-imperialista, isolacionista, defensor de um modelo mais autônomo e vítima dessa conspiração internacional. Existe uma terceira interpretação, mais atenta aos diferentes processos de formação nacional por que passavam os países envolvidos e aos interesses geopolíticos e econômicos da região platina. Para o Brasil era importante garantir a navegação dos rios Paraná e Paraguai, pois através deles a província de Mato Grosso mantinha contatos com o resto do país e assegurava o controle do comércio na região do Prata. Quanto à argentina, apesar de sufocadas as intenções expansionistas, ainda era patente sua disposição em anexar territórios vizinhos e ampliar sua esfera de interesses. Já do lado de López, reconhecida a autonomia do país e contidos os ímpetos argentinos, afloraram divergências em torno da navegação dos rios e das fronteiras. Isso sem falar das velha desconfianças que pairavam sobre o Brasil, esse gigantesco Império escravocrata, diante das pequenas repúblicas sul-americanas, assustadas com possíveis imperialismos. Assim, além dos motivos imediatos e das provocações de parte a parte, a região mais parecia um grande caldeirão de água quente, prestes a transbordar, como por sinal, transbordou. “ SCHWARCZ, Lilia Mortiz. Brasil: Uma Biografia. 1ª edição. São Paulo. Companhia das Letras, 2015. p. 293-294.
Atividades leia o texto acima e compare a visão de cada autor .
Lilia M. Schwarcz – Brasil: Uma biografia | Leon Pomer – A Guerra do Paraguai – A grande tragédia rioplatense. | Pedro Calmon – História da civilização brasileira | |
Participação do Brasil no conflito. | |||
Participação do Paraguai no conflito. | |||
Participação da Inglaterra no conflito. | |||
Resumo da explicação sobre o início da guerra: |