LÍNGUA PORTUGUESA
Continuação de “classes de palavras”
Continuando nossos estudos sobre substantivos, vamos ver os outros tipo de substantivos.
Nós já vimos: comum/próprio , simples/composto, concreto/abstrato.
Agora, vamos aos demais:
SUBSTANTIVO PRIMITIVO R DERIVADO
Substantivo primitivo: é aquele de dá origem a uma outra palavra. ex.: perro, pedra, etc.
Substantivo derivado: aquele que nasce a partir de um outro substantivo já existente. ex.: ferreiro, ferragem, pedraria, pedregulho, etc.
Alguns exemplos de substantivos primitivos e seus derivados:
-Carro=carroça, carroceria, carreta;
-gelo=geleira, geladeira, gelada;
-pão=padaria, panificadora, panetone;
-sapato= sapataria, sapateira, sapateira.
-tempo=temporal,temperatura, tempestade;
-café= cafeteria, cafeteira, cafeína;
-vidro= vidraça, vidraçaria, vidrada;
-papel= papelaria, papelada, papelão;
-dente= dentista, dentadura, dental;
-chuva= chuvisco, chuvarada, chuveiro;
-carta=carteiro, cartão, cartolina;
-flor= florista,floricultura, floral;
-jornal= jornalista, jornaleiro, jornaleco;
-boi= boiada, boiadeiro, bovino;
-terra= terráqueo, terreiro, terrestre;
-mar= maresia, maremoto, marítimo.
-leite= leiteiro, leitoso, leiteria;
-fogo= fogueira, fogaréu, fogareiro;
-doce= doceria, doceiro, adocicado
SUBSTANTIVO COLETIVO
Substantivo coletivo: é aquele que significa um conjunto de várias coisas da mesma espécie. Ex.: cardume=conjunto de vários peixes; constelação=conjunto de várias estrelas. Ou seja, com uma única palavra, indicamos um grupo, várias coisas, vários seres de uma mesma espécie.
Alguns exemplos de substantivos coletivos:
-alcatéia= de lobos;
-arquipélago=de ilhas;
-bando=de aves, de ciganos, de malfeitores;
-corja= de vadios, de velhacos, de ladrões;
-manada= de elefante, de bois, de búfalos;
-ninhada= de pintinhos;
-vara= de porcos
-banda= de músicos;
-constelação= de estrelas
-frota= de navios, de ônibus;
-legião= de soldados
-multidão= de pessoas;
-rebanho= de ovelhas;
-classe= de alunos;
-fauna= de animais de uma determinada região;
-flora= de plantas e vegetação de uma determinada região;
-pomar= de árvores frutíferas de uma região;
-baixela= de pratos e travessas;
Ramalhete=de flores;
-coleção= selo
-time= de jogadores de uma determinada modalidade esportiva;
-tropa= de burros, de cavalos;
-coro= vozes
-enxoval= de roupas de cama, mesa, banho e de uso pessoal;
-revoada= de aves ( pombos, pardais);
-pinacoteca= quadros em exposição;
-enxame= abelhas
-cáfila= de camelos
-biblioteca= livros
-discoteca= discos
-atlas= mapas;
Gostaria que você estudasse e memorizasse todo esse conteúdo, para que possamos fazer as atividades relativas, na próxima aula.
GEOGRAFIA
HABILIDADE: Descrever os elementos do mapa: tais como titulo, escala e legenda e compreender para que servem esses símbolos no mapa.
Projeções cartográficas são técnicas específicas de mapeamento. A mais comum é a “projeção cilíndrica conforme de Mercator”, que conserva a forma dos continentes porem essa técnica apresenta distorção das áreas dos continentes, fazendo-os maiores quanto mais afastados da linha do Equador.
Na visão eurocêntrica do planisfério de Mercator (os mapas mais tradicionais), vemos o hemisfério norte colocado para “cima” e maior que o real – dando impressão de domínio do hemisfério norte sobre o hemisfério sul.
ELEMENTOS DO MAPA
Para entender um mapa é preciso notar alguns elementos básicos:
Título: indica o assunto de que trata um mapa. Sem essa informação pode haver uma analise errônea das informações ali presentes.
Escala: é a proporção entre o espaço real e o mapa. A escala numérica indica uma relação numérica entre o real e o representado. A escala 1:100.000, por exemplo, indica que um centímetro no mapa equivale a 100.000 centímetros no espaço real. A escala gráfica mostra uma reta dividida em partes iguais.
Se cada parte for equivalente a dez quilômetros, cada espaço do mapa igual ao comprimento da divisão equivalerá a dez quilômetros reais. Portanto, escalas grandes (como 1:100) representam pouco espaço com muito detalhe e escalas pequenas (1:250.000) representam muito espaço com poucos detalhes.
Legenda: traduz símbolos usados no mapa (como os de cidades, metrópoles e capitais) e a gradação de cores para altitudes e profundidades.
É importante frisar que já existiam mapas anteriormente, porém não com a mesma precisão matemática na projeção. A projeção de Mercator é uma projeção cilíndrica, Ou seja, imagine o globo terrestre, em seguida imagine que foi colocado um cilindro ao seu redor, tocando o mesmo nas áreas próximas da linha do Equador. Em seguida, imagine que as partes da Terra que não tocam o cilindro são empurradas de dentro para fora, de modo que toda a Terra esteja tocando no cilindro (que passa a ser sua própria forma). Em seguida, o cilindro recebe um corte no sentido Norte-Sul, ficando aberto e sendo possível que seja colocado de forma plana.

Projeção de Mercator. Ilustração: Strebe [CC-BY-SA-3.0], via Wikimedia Commons
Esse pequeno exercício de imaginação, serve para ilustrar o trabalho realizado por Mercator. Evidentemente não de forma não simplista e sem qualquer precisão matemática como fizemos neste artigo. Porém, o caminho é exatamente esse: o geoide se torna cilíndrico e o cilindro se torna plano.
Naturalmente, para passar do geoide para o plano, haveria alguma distorção na Terra e portanto Mercator optou por preservar as formas dos continentes (projeção conforme), porém distorcer o tamanho dos mesmos. Na parte do Equador, que naturalmente já encostava no cilindro em nosso exercício de imaginação, as distâncias foram preservadas sem grandes problemas, porém na medida em que a latitude vai aumentando, ou seja que vamos indo em direção aos polos, a distorção no tamanho é maior. Por isso que na projeção de Mercator o que está mais próximo dos polos parece tão maior do que realmente é. Ex.: A Groenlândia parece maior que a América do Sul, sendo que na realidade ela é muito menor.
Ainda hoje a projeção de Mercator é a mais utilizada em nossos mapas. Porém, ela sofre muitas críticas especialmente pelo fato de que os países do Norte desenvolvidos acabam ficando maiores que os do Sul que são subdesenvolvidos ou estão em desenvolvimento. Isso se deve pelo formato dos continentes em que os países do Sul estão mais próximos do Equador (onde não sofrem distorções) e os países do norte se mantém mais distantes do mesmo (ficando ampliados no mapa).