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ROTEIRO DE ATIVIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA E GEOGRAFIA 9º ANO

LÍNGUA PORTUGUESA

  1. Leiam a explicação sobre os diferentes períodos compostos.
  2. Leiam os exercícios.
  3. Façam os exercícios propostos.
  4.  Encaminhem as respostas via face; google classroom, ou façam no caderno para posterior correção.

Período composto

Coordenação e subordinação

Comprou = verbo

Quando um período é simples, a oração (frase com verbo) apresenta apenas um verbo, e pode ser chamada de oração absoluta. Por exemplo:

A menina comprou chocolate.

Quando um período é composto, a oração (frase com verbo) apresenta dois ou mais verbos, e está dividida em:

a) Composto por Coordenação: ocorre quando é constituído apenas de orações independentes, coordenadas entre si, mas sem nenhuma dependência.

Saímos e Voltamos = Verbo

Por Exemplo: Saímos de manhã e voltamos à noite.

Existem dois tipos de orações coordenadas: as Assindéticas e as Sindéticas (que aprofundaremos nas aulas posteriores)

Orações coordenadas assindéticas são orações que não estão ligadas através de conjunções, mas sim através de uma pausa, normalmente simbolizada pela vírgula.Orações coordenadas sindéticas são orações que estão ligadas através de conjunções, chamadas conjunções coordenativas.
Exemplo: Meu filho não quer trabalhar, estudar, ser independente.Exemplo: Meu filho quer trabalhar e estudar, porque quer ser independente.

b) Composto por Subordinação: ocorre quando é constituído de um conjunto de pelo menos duas orações, em que uma delas (Subordinada) depende da outra (Principal).

Existem vários tipos de orações subordinadas que aprofundaremos nas aulas posteriores

Fui e estava = verbo

Por Exemplo:

Não fui à aulaporque estava doente.
Oração PrincipalOração Subordinada

Leia esta anedota:

— O senhor admite que levou o carro e nega que o tenha roubado. Pode me explicar isto?

— Eu não roubei, senhor juiz. O carro estava parado na porta do cemitério, e eu, naturalmente, pensei que o dono tivesse morrido…

(Donaldo Buchweitz, org. Piadas para você morrer de rir. Belo Horizonte: Leitura, 2001. p.101.)

1 – Quantas frases há nesse texto? 

2 – Na anedota, há dois períodos simples. Identifique-os. 

3 – Observe o primeiro e o último períodos do texto.

a) O primeiro período é simples ou composto? Por quê?

b) Quantas orações compõem o último período do texto? Quais são elas? 

4 – Leia este poema, de Manuel Bandeira:

Céu

A criança olha

Para o céu azul.

Levanta a mãozinha,

Quer tocar o céu.

Não sente a criança

Que o céu é ilusão:

Crê que o não alcança

Quando o tem na mão.

(Estrela da vida inteira. 2. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1970. p. 195.)

5 – Observe os períodos e as orações que compõem a 1ª estrofe.

a) Qual é o número de períodos?

b) Os períodos são simples ou compostos?

c) Quantas orações há no 2° período dessa estrofe?

d) As orações do 2° período são coordenadas ou subordinadas?

6 – Com relação à 2ª estrofe:

a)Qual é o número de orações existentes nessa estrofe?

b) As orações se ligam predominantemente por coordenação ou por subordinação? 

GEOGRAFIA

Assunto principal: O sujeito e seu lugar no mundo

Habilidades: analisar as relações entre o local e o global e discutir a pluralidade de sujeitos em diferentes lugares.

Objetos de conhecimento: as manifestações culturais na formação populacional.

A Dialética do Espaço: o Local e o Global em Tempos de Globalização

A questão do espaço, discutida sistematicamente por autores mundo afora traz a luz questões sobre como vivemos, como vivemos e onde vivemos. Quando avaliamos quais os impactos que o processo de globalização tem em nossas vidas, avaliamos o espaço local como lugar de moradia e também como produtor de consumo; ex. se a pessoa compra algum móvel ou mandar fazer algum móvel ele pode ser adquirido em uma loja da cidade ou encomendar a um marceneiro da cidade, já se a pessoa precisa comprar um smatphone novo ele pode ser comprado em alguma loja próxima da sua casa, mas o produto provavelmente foi fabricado na china a mais de 15 mil km de distância, mas para você basta andar alguns quarteirões para adquiri-lo em uma loja de sua preferencia Percebe então como o local e o global estão intimamente ligados quando se fala em processo de globalização.  Tomando a geografia como ponto de partida, a noção de espaço trabalhada pelos mais variados autores possui influências, especialmente, da obra de Milton Santos, que discute sistematicamente a questão do espaço, e o processo de globalização.

Ao longo de seu percurso em busca de devolver à geografia seu objeto perdido, Santos (2008a) propõe que a categoria espaço seja pensada como um produto histórico, atentando para sua gênese, funcionamento e evolução. Como produto histórico, a definição de espaço geográfico torna-se ainda mais desafiadora, já que este muda com o processo histórico e é também um espaço social (SANTOS, 2008a). O autor reforça, diante disso, a impossibilidade de uma definição imutável do conceito.

Em seu primeiro esforço para uma definição de espaço, Santos (2008a, p. 153) o pensa como um conjunto de fixos e fluxos, e o define como “um conjunto de relações realizadas através de funções e de forma que se apresentam como testemunho de uma história escrita por processos do passado e do presente”.

Quando pensamos em nossa cidade como um espaço local, sabemos que a globalização está presente neste espaço, afinal não apenas consumimos  produtos de origem local como produtos fabricados por grandes multinacionais que estão presentes em varias partes do mundo.

Alguns produtos, entretanto torna se impossível adquirir determinados produtos que seja originalmente de economia local, como um aparelho de celular ou um automóvel, por exemplo… No caso do automóvel o Brasil não possui nenhuma marca de automóvel e todas as empresas  que fabricam  veículos no Brasil são empresas multinacionais de países como Itália, Alemanha, França, Japão, Coreia do sul, Estados Unidos etc; porem se o consumidor quiser ter algum desses produtos o interessado pode ir a alguma concessionária aqui mesmo em nossa cidade e adquirir um produto desse.

Assim, dentro da lógica da globalização que se constituem os lugares-locais e os lugares-globais, a partir desta tensão entre localidade e globalidade descrita por Milton Santos que avalia que  espaços-locais se transformam em espaços-globais por meio da apropriação de espaços produtivos e de circulação produtivo, e novas relações de poder são formadas. Os lugares-locais, “delimitam o espaço da herança histórica que, mesmo reestruturado em função de estratégias globais, mantêm uma identidade”. Já os lugares-globais “são espaços definidos por consequência” da globalização neoliberal, fundamentalmente separando o centro da ação da sede da ação “que é no caso da cadeia produtiva do automóvel que é projetado em outro país desenvolvido em outro país pode até ser fabricado no Brasil com peças de vários lugares do mundo, mas que é vendido aqui em nossa cidade em uma concessionária”…

Assim, a nova estratégia de produção, o espaço passa a ser o espaço mundial, sem explica que o lugar pode ser entendido como um local povoado, um espaço ocupado. , há muitos lugares em um local. É um termo que auxilia na compreensão das contradições advindas da globalização, porque em um lugar é possível que atuem ao mesmo tempo o internacional, o nacional, o regional e o local, isto é, “o global e o local se entrecruzam no lugar”

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