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ROTEIRO DE ATIVIDADES DE ARTE E HISTÓRIA 8º ANO

ARTE

Objetos de Conhecimento: Elementos da linguagem

 Fatores do movimento – tempo, peso, fluência e espaço.

MOMENTO 1– Leia o texto: Dança

                               A dança afro brasileira foi originada a partir da dança das tribos africanas e apresentou crescimento durante o período colonial no Brasil, quando era praticada pelos escravos. Também teve grande influência de tribos indígenas brasileiras.

 A dança indígena tem o objetivo de realizar rituais que podem ser por várias razões, como: fazer homenagem às pessoas mortas, agradecer pela colheita, pesca, além de outros motivos.

Dessa maneira, entende-se que a dança indígena possui intenções diferentes de outras danças porque é uma prática que abrange rituais e costumes.

As danças africanas integram a extensa cultura do continente africano e representam uma das muitas maneiras de comunicação cultural. Esse tipo de manifestação é de extrema importância para o seu povo, constituindo parte essencial da vida.É uma maneira de estarem sempre conectados com seus antepassados e carrega uma poderosa carga espiritual, emocional e artística, além do entretenimento e diversão.

MOMENTO 2– Apreciação

Links:

HISTÓRIA

Leia o Texto a seguir:

Como uma população de milhões de nativos foi reduzida a cerca de 800 mil, número atual de indígenas que residem no Brasil? Fatores como a escravidão e os conflitos militares ajudam a explicar, mas não são suficientes. Uma violência microscópica foi fundamental para dizimar os povos originais do nosso território: os vírus e as bactérias. A chegada de doenças como a varíola pelas rotas oceânicas teve peso decisivo nos primeiros séculos da colonização. Em meio à pandemia de coronavírus, abordar o impacto de diferentes epidemias no território brasileiro.

 VARÍOLA Causada pelo vírus variola major ou variola minor, a doença era chamada na época da colonização de “bexigas” Sintomas: manifestava-se inicialmente por meio de febres e vômitos. Em uma segunda fase, formavam-se úlceras na boca e erupções na pele, que evoluíam para bolhas ao longo dos dias de infecção. Período: Brasil Colônia Impacto: vitimou milhares de indígenas durante a colonização Para trabalhar: as consequências do contato dos nativos com europeus e africanos.

FEBRE AMARELA Seu vírus, do genêro Flavivirus, é transmitido principalmente por meio da picada do mosquito Aedes aegypt, hoje mais conhecido como vetor da dengue Sintomas: febre, dores musculares, dor de cabeça, perda de apetite e náuseas e vômitos. Período: Império Impacto: principal surto da doença ocorre entre 1849 e 1850, quando um navio negreiro procedente de Nova Orleans fez escalas no Rio de Janeiro e Salvador. Segundo estimativas, a disseminação da doença a partir da tripulação infectada da embarcação atingiu 90.658 dos 266 mil habitantes do Rio de Janeiro e causou até 15 mil mortes .

GRIPE ESPANHOLA DE 1918 Causada pelo vírus Influenza A, do subtipo H1N1 Sintomas: febre, problemas respiratórios e, algumas vezes, distúrbios gastrintestinais Período: República Impacto: calcula-se que o vírus tenha matado de 17 a 50 milhões de pessoas em todo mundo. Há algumas estimativas que falam em 100 milhões de vítimas. No Brasil, 8% a 10% da população pode ter morrido por complicações relacionadas à gripe.

Se em 1918 a febre amarela não era mais endêmica na capital do Brasil, naquele ano uma nova epidemia atingiu em cheio o Rio de Janeiro e o restante país: a gripe espanhola. Possivelmente, ela surgiu nos Estados Unidos, cuja entrada nos esforços da Primeira Guerra Mundial acelerou sua disseminação pelo continente europeu no fim do conflito militar. O Brasil seria atingido pela gripe a partir de setembro de 1918. O navio inglês Demerara trouxe uma tripulação infectada para portos do Nordeste, como Recife e Salvador, e fez escalas na costa brasileira até chegar ao Rio de Janeiro e ao Porto de Santos. Na sequência, a doença avançou pelo interior do Brasil através das ferrovias que conectavam produtos como o café ao mercado internacional.

É possível traçar paralelos entre a atual pandemia de coronavírus e a da gripe espanhola. Uma das primeiras medidas tomadas no Brasil em 1918 foi a suspensão das aulas. Em seguida, eventos e locais que promoviam aglomerações como festas, bailes, matinês e teatros foram proibidos. Embora a atuação de Oswaldo Cruz tenha sido essencial para combater a epidemia de febre amarela, o Brasil ainda estava muito longe de possuir um amplo sistema de saúde público em 1918. Leandro lembra que a própria Fundação Oswaldo Cruz e médicos como Carlos Chagas passaram a buscar políticas de prevenção, e não apenas de combate a focos da doença. Com isso, surgiu em São Paulo na década 1920 o Instituto de Higiene e na década de 1930 o Ministério da Educação e Saúde. A ausência de uma resposta imediata dos médicos sobre como combater a epidemia levou grande parte da população a buscar refúgio em práticas populares de cura, conta Leandro. “A pinga com limão era muito recomendada na época”. Não à toa, o Instituto Brasileiro da Cachaça considera que a invenção da caipirinha remonta a esse período.

Os indígenas no Brasil tinham pouca diversidade genética. O principal motivo era a distância entre os vários povos residentes no território brasileiro e os contatos limitados com outras populações nativas da América do Sul, como os Incas. Isso pode ter resultado na dificuldade de resistirem à invasão de agentes patogênicos, como explica o historiador Luiz Felipe de Alencastro na obra O Tráfico dos Viventes — Formação do Brasil no Atlântico Sul. O contato biológico dos indígenas com europeus e africanos foi devastador. Segundo a pesquisadora e médica Cristina Gurgel, autora do livro Doenças e Curas — O Brasil nos Primeiros Séculos, as estimativas de queda da população original no continente americano variam de 25% a até impressionantes 96%. Surtos de gripe influenza, pneumonias e doenças sexualmente transmissíveis como a sífilis tiveram grande impacto negativo, mas nenhuma delas agiu de forma tão devastadora como a varíola. Várias epidemias de “bexigas”, como era conhecida a varíola, atingiram a população indígena brasileira. A mais relevante delas ocorreu entre 1563 e 1564, quando os nativos morreram aos milhares — 30 mil em apenas três meses. De acordo com a obra de Cristina Gurgel, 30% a 50% dos indígenas sucumbiam à doença logo nos primeiros dias de contágio. Além da contaminação involuntária pela doença, havia quem a usasse como arma biológica. “Cientes de que roupas de varólicos podiam transmitir o mal, os colonizadores propositadamente deixavam-nas próximas às aldeias cuja população queriam destruir”, escreve a pesquisadora em Doenças e Curas. Iniciada em Portugal um ano antes, a epidemia de 1563-1564 chegou primeiramente em Itaparica, na Bahia, espalhando-se mais tarde por Ilhéus. Após esse surto, a doença voltou a se disseminar em 1560, quando africanos foram trazidos por traficantes de escravos à América Portuguesa. Outras epidemias foram registradas no período colonial em 1616, 1621, 1631, 1642, 1662-1663, 1665-1666 e 1680-1684. Considerada erradicada no mundo atualmente, a varíola atravessou os séculos no Brasil. Passou a ser controlada principalmente a partir da criação da vacina, empregada com certa regularidade no país somente a partir de 1811.

Registre em seu caderno as características de cada vírus apresentado no texto .

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