ARTE
HABILIDADES
(EF06AR11) Experimentar e analisar os fatores de movimento (tempo, peso, fluência e espaço) como elementos que, combinados, geram as ações corporais e o movimento dançado.
Objetos de conhecimento e Elementos da linguagem
Fatores do movimento – tempo, peso, fluência e espaço.
MOMENTO 1– Leia o texto: História da dança
Balé. (Foto: Wikipédia)

Antes de desenvolver a linguagem oral, o homem utilizava a linguagem gestual para se comunicar, festejar e principalmente cultuar seus deuses por
meio da dança. Em algumas cavernas do período Paleolítico é possível encontrar de pessoas dançando, possivelmente em referência a culto místicos.
Na História Antiga, povos do Egito, Mesopotâmia, Roma e Grécia foram os primeiros a adotar a dança como expressão artística. No Egito dançava-se em homenagem aos deuses, enquanto na Grécia a dança era uma forma de expressar seus mitos.
Com o passar do tempo a dança foi ganhando outros sentidos. Na Grécia Clássica, a dança estava relacionada aos jogos olímpicos e no Império Romano, qualquer dança que não estivesse vinculada à Igreja foi proibida. Somente no Renascimento, a dança ressurgiu de forma pomposa e apreciada pela nobreza.
No século XV surgiu o balé nas cortes italianas, originários dos grandes bailes de rua ficou conhecido como balletto. No século XVII, o balé saiu dos grandes salões e passou a ocupar os palcos, surgindo assim os primeiros espetáculos de dança
O século XIX é marcado pelo surgimento da dança moderna como uma forma de contrapor ao balé. Com movimentos mais livres e valorização a conceitos estéticos, esse estilo apropria-se de torções, contrações, quedas e improvisações.
Consequentemente surge a dança contemporânea, que mescla criatividade e experimentações coreográficas. Esse estilo teve grande influência do street dance, breakdancing e hip hop.
MOMENTO 2- Apreciação



Fonte: Figura 1: Fonte Ensaio “Dança da saia” – EE Érico de Abreu Sodré, / São Paulo – SP Fonte: Figura 2: Quadrilha: “Disponível em Pixabay:https:// pixabay.com/pt/photos/festa-junina-quadrilha-comemora%C3%A7%C3%A3o-1520909/ – Pixabay. Fonte: Figura 3: Capoeira: “Disponível em Pixabay:
Na apreciação das imagens acima solicite que observem atentamente os movimentos corporais, figurinos etc. Em seguida assistir os vídeos indicados, iremos a seguir solicitar para que enquanto assistem aos vídeos, anotem suas observações na Ficha de Anotações, pois, elas serão utilizadas numa próxima atividade. Explicaremos para os estudantes, que as danças folclóricas foram criadas a partir da fusão das várias culturas presentes aqui no Brasil – indígena, africana e europeia etc., e que normalmente vemos suas apresentações em festas populares, sejam religiosas ou não Em seguida, finalizaremos a apreciação, com a turma sobre as anotações registradas nas ficha.
MOMENTO 2 – Vídeos
Instituto Brincante. Clipe Instituto Brincante. 2014. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=EX8aUTyw2gA>. Acesso em: 6 nov. 2019.
Região Sudeste – Catira: Bandeirante Paulista. Catira, uma dança paulista – Tradições de São Paulo (Ibiuna-SP). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=C7l2W7PRRd0>. Acesso em: 07 nov. 2019.
Região Norte – Carimbó: Cultura Ecebh. Carimbó – Balé Brasil – Danças Folclóricas Brasileiras. 2016. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=kPBF3bsOYJI>. Acesso em: 18 out. 2019.
Região Centro-Oeste – São Gonçalo: Carlos Acesp. Dança de “São Gonçalo ACESP. 2017. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=jTP-4XTRJ-c>. Acesso em: 07 nov. 2019.
Região Nordeste – Xaxado: Programadiversidade. Nordeste é Xaxado. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=EQtjfoClDvg>. Acesso em: 18 out. 2019.
Região Sul – Chimarrita: ENART. JuvENART 2019 – CTG Rancho de Gaudérios – Chimarrita. 2019. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=fyVRgcdXKxA>. Acesso em: 18 out. 2019.
MOMENTO 3– Ficha

HISTÓRIA
1-Com muita atenção, leia o trecho da Carta de Seattle, chefe do povo indígena
duwamish. Em 1855, o cacique Seattle, da tribo duwamish, do Estado de Washington,
enviou esta carta ao presidente dos Estados Unidos (Francis Pierce), depois de o
governo haver dado a entender que pretendia comprar o território ocupado por aquela
população indígena. Faz mais de um século e meio, mas o desabafo do cacique tem
uma incrível atualidade.
A carta: “O grande chefe de Washington mandou dizer que quer comprar a nossa terra (…). Nós vamos pensar na sua oferta, pois sabemos que se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará a nossa terra (…). Como se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal ideia é estranha. Nós não somos donos da pureza do ar ou do brilho da água. Como pode então comprá-los de nós? (…) Toda esta terra é sagrada para o meu povo. Cada folha reluzente, todas as praias de areia, cada véu de neblina nas florestas escuras, cada clareira e todos os insetos a zumbir são sagrados nas tradições e na crença do meu povo. Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um torrão de terra é igual ao outro. Porque ele é um estranho, que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, nem sua amiga, e depois de exauri-la ele vai embora. (…). Se eu me decidir a aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais como se
fossem seus irmãos. (…) O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem os homens morreriam de solidão espiritual, porque tudo quanto acontece aos animais pode também afetar os homens. Tudo quanto fere a terra fere também os filhos da terra. (…) De uma coisa sabemos, que o homem branco talvez venha um dia descobrir: o nosso Deus é o mesmo Deus. Julga, talvez, que pode ser dono Dele da mesma maneira como deseja possuir a nossa terra. Mas não pode. Ele é Deus de todos. E quer bem da mesma maneira ao homem vermelho como ao branco. A terra é amada por Ele”.
1-Agora que você leu a carta, responda as questões abaixo.
A) O que chamou mais a sua atenção no texto?
B) Qual a importância da terra para o povo indígena duwamish?