ROTEIRO DE ATIVIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA E GEOGRAFIA 8º ANO

LÍNGUA PORTUGUESA

Sujeito

O sujeito é alguém ou algo de quem ou do que se fala. Ele é facilmente identificado na oração (Frase com verbo) através da utilização do método de pergunta, por exemplo:

O ajudante da loja correu muito com o veículo.

Ao responder a pergunta “quem correu muito com o veículo?”, identificará o sujeito da oração que, nesse caso, é “o ajudante da loja”.

Classificação do sujeito

Os sujeitos são classificados em:

– Sujeito determinado – quando o sujeito é identificado na oração. Nesse caso, o sujeito pode ser simples, composto ou oculto.

– Sujeito indeterminado – quando o sujeito não é identificado na oração.

– Sujeito inexistente – quando as orações são construídas com verbos impessoais, os quais não admitem agentes de ação.

Tipos de sujeito

– Sujeito simples: O sujeito simples é formado por um núcleo, ou seja, um termo principal, por exemplo:

O empregado da casa vendeu seu carro. (núcleo: empregado)

Eles estão sempre omitindo a verdade. (núcleo: Eles)

A folha caiu. (núcleo: folha)

– Sujeito composto: O sujeito composto é aquele formado por dois ou mais núcleos, por exemplo:

Ana Maria e Joaquim terminaram o namoro. (núcleos: Ana Maria, Joaquim)

Eu, você e o nosso cão estamos perdidos mais uma vez. (núcleos: Eu, você, cão)

– Sujeito oculto: O sujeito oculto, também chamado de elíptico, desinencial ou implícito, é aquele que não está declarado na oração. Apesar disso, ele é classificado como determinado porque pode ser identificado pelo contexto e pela conjugação verbal presente na oração, por exemplo:

No trajeto para casa, passei pelo parque da cidade. (Note que pela conjugação verbal “passei” podemos identificar a primeira pessoa do singular “eu”. Logo, “No trajeto para casa, (eu) passei pelo parque da cidade.”)

Gostamos de pular Carnaval. (pela conjugação verbal, identificamos o sujeito oculto da oração: “(Nós) Gostamos de pular Carnaval.”)

– Sujeito indeterminado: O sujeito indeterminado é aquele que não podemos identificar o agente da ação, nem pelo contexto, nem pela terminação verbal do enunciado.

Há três maneiras de identificá-lo:

1) com verbo na 3.ª pessoa do plural que não se refere a nenhum substantivo citado anteriormente na oração, por exemplo:

Disseram que ele foi eleito.

Capturaram o fugitivo.

Falavam mal o tempo todo.

2) com pronome “se” e verbo intransitivo, transitivo indireto ou de ligação na 3.ª pessoa do singular (de modo que não se consegue identificar quem pratica a ação), por exemplo:

Acorda-se feliz.

Necessita-se de pessoas jovens.

3) com verbo no infinitivo pessoal, por exemplo:

É difícil agradar a todos.

Seria bom pesquisar mais sobre o assunto.

– Sujeito inexistente: Nas orações sem sujeito, o sujeito é inexistente uma vez que elas são constituídas por verbos impessoais, ou seja, que não admitem agentes da ação, como é o caso de:

Trovejou durante a noite.

Há boas palestras no congresso.

Está na hora do intervalo.

Resolva os exercícios.

1. Na oração “Na festa alguém assim nos disse”, o sujeito classifica-se como:

a) oculto

b) sem sujeito

c) composto

d) indeterminado

e) simples

2. A oração não possui sujeito em:

a) Puseram fogo na loja.

b) Vende-se esta casa.

c) Naquele ano surgiram os sintomas da doença.

d) Existem vagas para todos.

e) Havia rasuras no texto.

3. A oração não é sem sujeito em:

a) Ventava muito naquela noite.

b) Deve haver eleições este ano.

c) Choveu muito naquela cidade.

d) Choveram asneiras no teste.

e) Faz cinco anos que partiu.

4. Na oração: “Reprovam alguns autores esta história”,

qual é o núcleo do sujeito?

a) história

b) alguns autores

c) reprovam

d) autores

e) alguns

5. Há sujeito composto em:

a) Deus, Deus, que farei?

b) Os livros contemplei, os quadros e as outras

obras de arte.

c) Nós, os homens de futuro, venceremos.

d) Foram João e Maria.

e) Ontem foi João, e José hoje.

GEOGRAFIA

Habilidades:  Compreender a violência urbana como parte integrante da sociedade e consequentemente das cidades.

PROBLEMAS URBANOS

O rápido e desordenado processo de urbanização ocorrido no Brasil irá trazer uma série de consequências, e em sua maior parte negativas. A falta de planejamento urbano e de uma política econômica menos concentradora irá contribuir para a ocorrência dos seguintes problemas:

Como vimos na aula passada hoje vamos falar sobre mais um assunto que é comum nas áreas urbanas que é a violência urbana.

Violência Urbana – Mesmo com o crescimento industrial do país e com a grande oferta de emprego nas cidades do sudeste, não havia oportunidades de emprego o bastante para o grande fluxo populacional que havia se deslocado em um curto espaço de tempo. Por essa razão, o número de desempregados também era grande, o que passou a gerar um aumento dos roubos, furtos, e demais tipos de violência relacionados às áreas urbanas.

Violência Urbana. A violência urbana é caracterizada pela desobediência à lei, vandalismo aos bens públicos e atentado à vida no âmbito das cidades. Esse tipo de violência origina-se na infraestrutura precária, exclusão socioeconômica, desemprego ou oferta de emprego de baixa qualidade.

A violência urbana pode ter raízes em varias questões como drogas, racismo e desigualdade social entre outras.

A onda de violência que está assolando cerca de uma centena de cidades nos EUA tem como base o racismo depois que o policial branco  Derek Chauvin foi filmado com joelho sobre o pescoço do segurança negro  George Floyd que acabou morrendo  .

Racismo é inaceitável mas é muito recorrente em países como Brasil e Estados Unidos que são países multiculturais, ou seja possuem pessoas de muitos países.

A ONU considera violentas as cidades que possuem mais de 10 homicídios a cada grupo de 100 mil habitantes, o Brasil possui uma média de 36 homicídios a cada grupo de 100 mil habitantes, portanto é considerado um pais violento. Nossa cidade de Bauru ainda é uma das cidades mais tranquilas do país quando é comparada com outras cidades de mesmo porte.

Bauru é a 26ª cidade mais segura do Estado de São Paulo e a 38ª do Brasil de acordo com o Atlas da Violência segundo estudo desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O município tem uma média de 11,7 mortes para cada 100 mil habitantes. Jaú lidera o ranking de segurança pública com apenas 2,7 mortes para cada 100 mil moradores.

A desigualdade é outro fator que leva a violência porque são grupo de pessoas que vivem a margem da cidade com infraestrutura precária , com muitas comunidades que as vezes não possuem infraestrutura básica instalada como água encanada por exemplo.

Violência Urbana no Brasil

A violência urbana no Brasil deriva da desigualdade social e econômica.

Se tomarmos apenas como exemplo os homicídios, a violência urbana no Brasil atinge principalmente pessoas negras e os jovens.

Como vocês podem observar discutir violência urbana tanto no Brasil quanto no mundo é um assunto muito complexo porque possui dezenas de variantes como listamos aqui entre eles desigualdade social, tráfico de drogas, racismo e tantos outros.. Para tanto devemos estar atentos ao movimento das cidades e devemos fazer nossa parte como ter respeito uns aos outros, respeitar as diferenças entre outros.

Bom trabalho a todos..