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ROTEIRO DE ATIVIDADES HISTÓRIA E ARTE 8º ANO

HISTÓRIA

Unidade temática: Os processo de independência nas Américas

Habilidade: (EF08HI07) Identificar e contextualizar as especificidades dos diversos processos de independência nas Américas, seus aspectos populacionais e suas conformações territoriais.

semana: 08 a 12 de Junho

leia o texto a seguir e responda em seu caderno:

As Independências na América ocorreram de maneiras diferenciadas. A influência dos países colonizadores acrescentou características específicas às colônias da Espanha, de Portugal e da Inglaterra.

O movimento de independência começou na América no século XVIII. Nesta ocasião, as Treze Colônias, que eram de propriedade da Inglaterra, se manifestaram contra as cobranças cada vez mais intensas feitas por sua metrópole. A coroa inglesa implementou uma série de impostos que exigia muito dos colonos. Revoltados, estes organizaram manifestações e assumiram posturas radicais, tendo como resultado uma guerra entre colônia e metrópole. A primeira recebeu o apoio da França, histórica rival da Inglaterra, e acabou conquistando sua independência na década de 1770.

Mais tarde, na última década do mesmo século, aconteceu um caso emblemático e raro de independência no continente Americano. O Haiti vivenciou uma revolta dos escravos contra as classes dominantes. A Revolução Haitiana, que começou em 1789, uniu os negros que viviam no local exercendo trabalho compulsório em combate contra a escravidão e os abusos dos soberanos. O evento acabou se tornando a única independência na América movida por escravos. A conseqüência foi o descontentamento das metrópoles em relação ao Haiti, passando a boicotar o novo país ou tratá-lo de maneira diferenciada. Até hoje é possível notar os efeitos que o descaso de outros países deixaram e deixam em um país que uniu escravos para acabar com tal forma de exploração no trabalho.

Já as colônias espanholas na América receberam a influência de uma série de fatores em seus processos de independência. A Espanha era detentora do maior território colonial no continente americano, suas posses iam do atual México até o extremo sul do continente. Nestas terras se fortificou uma elite local conhecida como criollos, que eram os filhos dos espanhóis nascidos no Novo Mundo. Os criollos desenvolveram suas atividades e seus interesses na América, contestando, várias vezes, atitudes metropolitanas. Internamente, o fortalecimento dos criollos e a insatisfação com as exigências da metrópole influenciaram nos movimentos de emancipação. Os criollos manifestaram-se em favor de maior liberdade política e econômica. Já no cenário internacional, o exemplo da independência dos Estados Unidos, que povoava o imaginário dos separatistas, e a situação política na metrópole, que passava por momentos de grande instabilidade, davam suas contribuições para o processo. O resultado foi uma série de independências no território americano que antes pertencia à Espanha, fragmentando toda a imensa colônia em vários países durante o século XIX.

Já o Brasil, colônia de Portugal, não passou por uma guerra contra à metrópole, caso dos Estados Unidos, ou por uma grande fragmentação do território, como aconteceu com a América Espanhola. No início do século XIX, em 1808, o rei português Dom João VI transferiu toda sua corte para o Brasil em meio a fuga dos exércitos de Napoleão Bonaparte que conquistavam os territórios na Europa. A mudança da corte alterou toda a lógica do Império Português no mundo, que passou a ter o Brasil como centro. No final da década de 1810 apenas que o rei Dom João VI resolveu retornar à Portugal como tentativa de controlar as manifestações dos burgueses de tal localidade que se viam prejudicados em função do distanciamento da coroa. Porém no Brasil ficou o príncipe regente Dom Pedro I, o qual foi convencido pela nova elite local a tornar o Brasil independente e ainda ser o primeiro imperador do mesmo. Dom Pedro I interessou-se pela proposta e declarou a independência brasileira em 1822. No Brasil não houve guerra contra Portugal, mas sim guerras internas para afirmar toda a extensão do território pertencente ao novo imperador.

responda em seu caderno :

1-Todas as colônias passaram pelo processo de independência da mesma maneira ? Justifique sua resposta.

2- O Brasil era colônia de qual país ?

3 – No Brasil esse processo de independência foi pacífico ?

ARTE

HABILIDADE

 (EF08AR09). Pesquisar e analisar diferentes formas de expressão, representação e encenação de danças de matriz indígena, africana e afro-brasileira, reconhecendo e apreciando composições de dança de artistas, grupos e coletivos paulistas e brasileiros de diferentes épocas. Objetos de Conhecimento: Contextos e práticas ● Formas de expressão, representação e encenação de danças de matriz indígena, africana e afro-brasileira.

Objetos de Conhecimento: Contextos e práticas

 Formas de expressão, representação e encenação de danças de matriz indígena, africana e afro-brasileira.

MOMENTO 1– Leia o texto:

                                               RUDOLF LABAN

Rudolf Laban (1879-1958) foi um dançarino, coreógrafo e artista húngaro que se dedicou ao estudo e desenvolvimento de um método e sistematização da linguagem da dança e do movimento. Através de seus estudos e notações, desenvolveu a Corêutica e Eucinética, que compõem o movimento em si.

A Corêutica estuda a relação do corpo com o espaço e o desenvolvimento dos movimentos dançados. Fazem parte da Corêutica o espaço relacionado ao espaço que o corpo desenvolve ao dançar. Aqui estão os planos ou níveis da dança, o deslocamento no espaço e as direções para quais o corpo se projeta ao dançar.

Deslocamento – É o percurso utilizado pelo dançarino, respeitando as marcações específicas de uma determinada coreografia. Existem várias maneiras para execução dos percursos (deslocamentos) na dança. Girar, correr, andar, saltar e/ou se arrastar são algumas delas. Esses “caminhos” podem ser percorridos de formas retas ou curvas, e serem feitos individual ou coletivamente, exemplos:

Figura 1-Fonte: Deslocamento – Desenho de Raphael Pedretti da Silva/Miracatu/ 2019.

Forma Direta: é quando os movimentos lineares e retos ocupam um espaço definido, sem o deslocamento, a envergadura dos braços, das pernas e do tronco. É traçar um percurso direto para atingir um ponto definido.

Forma Flexível: é quando os movimentos do corpo ocupam vários espaços ao mesmo tempo, utilizando os deslocamentos, as envergaduras e as torções.

Dimensão – A dimensão é a que define a orientação no espaço e se estende entre duas direções opostas. São elas: amplitude (largura), comprimento (altura) e profundidade.

Direção – São os sentidos (trajetos) por onde o movimento percorre, tendo como ponto inicial o centro do corpo do dançarino. São elas: Frente, Trás, Lado, Diagonais, em cima e em baixo.

Planos ou Níveis – São relacionados aos planos alto, médio e baixos. Espaços referentes à altura dos movimentos. Os níveis são definidos pelos movimentos do corpo no espaço que vão da altura da cintura, abaixo dela ou acima da cabeça.

Figura 2 – Fonte: Direção – Desenho de Raphael Pedretti da Silva/Miracatu/ 2019.

A Eucinética estuda a expressividade dos movimentos, dividindo-os em quatro fatores expressivos que são divididos em propriedades de movimentos. Estas qualidades não são estanques, podendo ser aumentadas ou diminuídas. São fatores do movimento: espaço, fluxo ou fluência, peso e tempo.

ESPAÇO – É no espaço que a dança acontece. Os movimentos criados pelo corpo são influenciados pelo espaço, e nele encontramos a Cinesfera (ou Kinesfera), que é o que determina a extensão dos movimentos do corpo, suas flexões e deslocamentos.

O Espaço se subdivide nos seguintes tópicos:

Cinesfera (Kinesfera) –É um espaço imaginário que impõe um limite ao corpo do dançarino ao limite natural do espaço pessoal.

O uso do espaço pode se dar de duas formas, conforme a qualidade do movimento:

• Forma Direta: é quando os movimentos lineares e retos ocupam um espaço definido, sem o deslocamento, a envergadura dos braços, das pernas e do tronco. É traçar um percurso direto para atingir um ponto definido.

Figura 3- Cinesfera – Desenho de Raphael Pedretti

Forma Flexível: é quando os movimentos do corpo ocupam vários espaços ao mesmo tempo, utilizando os deslocamentos, as envergaduras e as torções.

FLUÊNCIA – É o movimento contínuo, uniforme e progressivo. Partem do tronco do corpo às extremidades dos membros com movimentos controlados, mas fluentes ao mesmo tempo. Pode ser dividido entre livre e controlado.

PESO – São forças utilizadas pelo corpo em relação aos movimentos. O peso dá o suporte à verticalidade, estabilidade e segurança. Existem duas qualificações para denominação do peso que são leves (suaves) e firmes (resistentes).

TEMPO – É o que define na dança os movimentos rápido, lento e moderado (ritmos métricos). Com ele é possível definir a duração, o ritmo, a pulsação etc. Pode ser dividido em: Rápido, quando o dançarino mantém a aceleração constante de um movimento sem alterações; Moderado, o meio termo entre o um movimento corporal rápido e um lento;

Lento, quando o dançarino reduz a velocidade constantemente dos movimentos corporais quase até parar.

MOMENTO 2– Sondagem

Neste primeiro contato com a linguagem da dança, faremos um levantamento do repertório pessoal e cultural dos estudantes para descobrir o que eles sabem sobre os fatores do movimento (tempo, peso, fluência e espaço), quais artistas, grupos e coletivos paulistas e brasileiros de diferentes épocas eles conhecem, e quais diferentes formas de expressão, representação e encenação das matrizes indígenas, africanas e afro-brasileiras.

A seguir copiar e responder o questionário no caderno com linhas ou no caderno de desenho.

1. Você costuma prestar atenção em seu corpo? Quais são os movimentos que seu corpo consegue fazer?

2. Em qual posição você fica a maior parte do tempo na sala de aula? Você se senta corretamente? Conhece os ossos e as articulações do corpo?

3. Quais partes do corpo você pode dobrar, esticar ou torcer?

4. Você conhece os fatores do movimento em dança? Quais são eles?

5. Você já assistiu alguma apresentação de dança africana? Se sim, fale sobre a expressão, representação e encenação do espetáculo. Quais foram as suas impressões?

6. Você conhece artistas, bailarinos ou grupos de danças paulistas? Quais?

7. Você já assistiu apresentações de danças indígenas? Se sim, comente sobre a expressão, representação e encenação. Quais foram as suas impressões?

8. Quais grupos ou corpo de dança indígena você conhece?

9. Você já assistiu as apresentações de danças afro-brasileiras? Se sim, comente sobre a expressão, representação e encenação. Quais foram as suas impressões?

10. Quais grupos ou corpo de dança afro-brasileiro você conhece?

11. O que tem em comum na dança das três culturas: africana, indígena e afro brasileira?

E o que é divergente?

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