Senhores pais e responsáveis, pedimos a sua colaboração para o desenvolvimento das atividades. O aluno deverá preencher o cabeçalho no caderno e responder as questões.
Nome da escola: E.E.Profª Iracema de Castro Amarante
Nome do aluno:______________________________________________
Data: 05/05/2020
Português
Habilidades: Localizar informações explícitas em textos diferentes aos gêneros textuais
Matemática
Habilidades: Ler e registrar medidas e intervalos de tempo, utilizando relógios (analógicos e digital). Para informar os horários de início e término de realização de uma atividade e sua duração.
Rotina
Leitura: Maria Pamonha – Lenda
Português integrado com História
Matemática
LEITURA
Maria Pamonha – Lenda latino
agosto 18, 2017
Certo dia apareceu na porta da casa grande da fazenda uma menina suja e faminta. Nesse dia, deram-lhe de comer e de beber. E no dia seguinte também. E no outro, e no outro, e assim sucessivamente.
Sem que as pessoas da casa se dessem conta, a menina foi ficando, ficando, sempre calada e de canto em canto.
Uma tarde, os garotos da fazenda perguntaram-lhe como se chamava e ela respondeu com um fiozinho de voz:
– Maria.
E os garotos, às gargalhadas, fecharam-na numa roda e começaram a debochar dela:
– Maria, Maria Pamonha, Maria, Maria Pamonha…
Uma noite de lua cheia, o filho da patroa estava se arrumando para ir a um baile, quando Maria Pamonha apareceu no seu quarto:
– Me leva no baile? – pediu-lhe. O jovem ficou duro de espanto.
– Quem você pensa que é para ir dançar comigo? – gritou. – Ponha-se no seu lugar! Ou quer levar uma cintada?
Quando o rapaz saiu para o baile, Maria Pamonha foi até o poço que havia no mato, banhou-se e perfumou-se com capim-cheiroso e alfazema. Voltou para casa, pôs um lindo vestido da filha da patroa e prendeu os cabelos.
Quando a jovem apareceu no baile, todos ficaram deslumbrados com a beleza da desconhecida. Os homens brigavam para dançar com ela, e o filho da patroa não tirava os olhos de cima da moça.
– De onde é você? – perguntou-lhe, por fim.
– Ah, eu venho de muito, muito longe. Venho da Cidade de Cintada – respondeu a garota. Mas o rapaz a olhava tão embasbacado que não percebeu nada.
Quando voltou para casa, o jovem não parava de falar para a mãe da beleza daquela garota desconhecida que ele vira no baile. Nos dias que se seguiram, procurou-a por toda a fazenda e pelos povoados vizinhos, mas não conseguiu encontrá-la. E ficou muito triste.
Uma noite sem lua, dez dias depois, o jovem foi convidado para outro baile.
Como da primeira vez, Maria Pamonha apareceu no seu quarto e disse-lhe com sua vozinha:
– Me leva no baile? E o jovem voltou a gritar-lhe:
– Quem você pensa que é para ir dançar comigo? Ponha-se no seu lugar! Ou quer levar uma espetada?
Logo que o jovem saiu, Maria Pamonha correu para o poço, banhou-se, perfumou- se, pôs outro vestido da filha da patroa e prendeu os cabelos.
De novo, no baile, todos se deslumbraram com a beleza da jovem desconhecida. O filho da patroa aproximou-se dela, suspirando, e perguntou-lhe:
– Diga-me uma coisa, de onde é você?
– Ah, ah, eu venho de muito, muito longe. Venho da Cidade de Espetada – respondeu a jovem.
Mas ele nem se deu conta do que ela estava querendo lhe dizer, de tão apaixonado que estava. Ao voltar para casa, não se cansava de elogiar a desconhecida do baile.
Nos dias que se seguiram, procurou-a por toda a fazenda e pelos povoados vizinhos, mas não conseguiu encontrá-la. E ficou mais triste ainda.
Uma noite de lua crescente, dez dias depois, o rapaz foi convidado para outro baile. Pela terceira vez, Maria Pamonha apareceu em seu quarto e disse-lhe com aquele fiozinho de voz:
– Me leva no baile?
E pela terceira vez ele gritou:
– Quem você pensa que é para ir dançar comigo? Ponha-se no seu lugar! Ou quer levar uma sapatada?
Outra vez, Maria Pamonha vestiu-se maravilhosamente e apareceu no baile. E outra vez todos ficaram deslumbrados com sua beleza.
O jovem dançou com ela, murmurando-lhe palavras de amor, e deu-lhe de presente um anel. Pela terceira vez, ele lhe perguntou:
– Diga-me uma coisa, de onde é você?
– Ah, ah, ah, eu venho de muito, muito longe. Venho da Cidade de Sapatada.
Mas como o rapaz estava quase louco de paixão, nem se deu conta do que queriam dizer aquelas palavras.
Ao voltar para casa, ele acordou todo mundo para contar como era bela a jovem desconhecida. No dia seguinte, procurou-a por toda a fazenda e pelos povoados vizinhos, sem conseguir encontrá-la.
Tão triste ele ficou que caiu doente. Não havia remédio que o curasse, nem reza que o fizesse recobrar as forças. Triste, triste, já estava a ponto de morrer. Então Maria Pamonha pediu à patroa que a deixasse fazer um mingau para o doente. A patroa ficou furiosa.
– Então você acha que meu filho vai querer que você faça o mingau, menina?
Ele só gosta do mingau feito por sua mãe.
Mas Maria Pamonha ficou atrás da patroa e tanto insistiu que ela, cansada, acabou deixando.
Maria Pamonha preparou o mingau e, sem que ninguém visse, colocou o anel dentro dele.
Enquanto tomava o mingau, o jovem suspirava:
– Que delícia de mingau, mãe!
De repente, ao encontrar o anel, perguntou, surpreso:
– Mãe, quem foi que fez este mingau?
– Foi Maria Pamonha. Mas por que você está me perguntando isso?
E antes mesmo que o jovem pudesse responder, Maria Pamonha apareceu no quarto, com um lindo vestido, limpa, perfumada e com os cabelos presos.
E o rapaz sarou na hora. E casou-se com ela. E foram muito felizes.
OBSERVAÇÃO: Todas as atividades devem ser respondidas no caderno.
Leia:

Livro do 3° Ano – EMAI – pág. 29
Após a leitura do texto, responda as questões:
- O gênero do texto é
- um conto. (C)um instrucional.
- um poema. (D)um texto jornalístico.
- Qual é o nome do jogo?
- Quantos jogadores são necessários para jogar?
- Quem vence o jogo?
- O que acontece com quem empata?
- De onde este texto foi tirado?
Pedro Álvares Cabral
Navegador português, nasceu em Belmonte, em 1467 ou 1468, filho do alcaide-mor daquela localidade. Com cerca de 10 anos foi para a corte.
Veio a casar com uma sobrinha de Afonso de Albuquerque. Sabe-se que D. João II lhe concedeu uma tença, embora se ignorem os motivos.
Depois do regresso de Vasco da Gama da Índia, em 1499, Pedro Álvares Cabral é nomeado comandante de uma frota de treze navios que partem em Março de 1500 com destino à Índia. Segue a rota indicada por Vasco da Gama, mas ao passar por Cabo Verde sofre um desvio maior para sudoeste, atingindo, a 22 de Abril de 1500, a costa brasileira.
Manda um navio a Portugal com a nova da descoberta e segue para a Índia, chegando a Calecute em 13 de Setembro de 1500. Vários barcos se perderam, entre eles o de Bartolomeu Dias, que naufragou perto do Cabo da Boa Esperança, que ele próprio dobrara anos antes pela primeira vez .Depois de cumprir a sua missão no Oriente, Pedro Álvares Cabral regressa em 1501 e vai fixar-se nos seus domínios, na zona de Santarém, onde vem a falecer em 1520.

Pedro Álvares Cabral (1467-1520) foi um navegador e explorador português, capitão-mor da frota portuguesa que avistou a costa do Brasil em 22 de abril de 1500.
De família nobre, famosa nas lutas contra os mouros e castelhanos, com onze anos foi para Lisboa na corte de Afonso V (1438-1418) onde estudou em Lisboa onde estudou literatura, história, cosmografia e aprendeu a usar armas.
Com 16 anos, na corte de D. João II (1481-1495), aperfeiçoou-se em cosmografia e estudou técnicas militares. Nessa época, começaram as grandes saídas marítimas. Experientes no uso de caravelas, os portugueses passaram a explorar a costa ocidental da África.
Em 1488, Bartolomeu Dias cruzou o cabo da Boa Esperança, extremo sul da África e, em 1498, Vasco da Gama chegou a Calicute, na Índia, de onde vinham as sedas e as especiarias.
Pesquise essas palavras abaixo no dicionário.
Mouros =
Cosmografia =
Caravelas=
Roda de conversa sobre a aula anterior
Responda:
Quem somos?
De onde vemos?
Por que o Brasil apresenta uma grande miscigenação?
Observe a figura abaixo:

Na figura acima está indicando os vários tipos de população existente no Brasil. Agora converse com seus pais e anote em quais tipos de povos encaixa a sua família de acordo com o número de cada figura.
Matemática
Relógio: no relógio o ponteiro pequeno, indica a hora exata, o grande os minutos e esse branco os segundos. No relógio o espaço de um número para o outro, temos que contar de 5 em 5.
Anote no seu caderno

Coloque a resposta que está de acordo com a horas que o relógio está marcando
- 2 horas e 15 minutos. (C) 2 horas e 10 minutos.
- 2 horas e 17 minutos. (D) 2 horas e 20 minutos.
Descubra sequência dos seguintes números abaixo e registre em seu caderno.
A-
800 | 1000 | 1200 | 1500 |
B-
1492 | 1502 | 1522 | 1532 | 1662 |
C-
1327 | 1367 | 1387 | 1427 | 1467 |